Os corpos se segurança sírios voltaram a disparar contra os manifestantes para aplacar as vozes que pedem a queda do regime e tentar dispersar os protestos, que se estenderam por todo o país.
Na denominada "Sexta-feira da saída", a repressão foi especialmente sangrenta na cidade de Homs, no centro do país, nos arredores de Damasco e na província de Idleb, na fronteira com a Turquia.
O diretor da Organização Nacional para os Direitos Humanos, Ammar Qurabi, disse à Agência Efe que dispunha de informações que apontavam que pelo menos dez pessoas tinham sido mortas, embora sua organização só tenha confirmado sete vítimas fatais.
Segundo Qurabi, os disparos das forças de segurança causaram a morte de três pessoas em Homs, dois no bairro de Qadam na capital, um em Latakia (noroeste) e outro em Daria, na província de Rif Damasco.
Por sua vez, os denominados Comitês Locais de Coordenação publicaram em seu site do Facebook uma lista de nove mártires, aos que identificaram por seu nome e sobrenome, e que em sua maioria coincidem com os dados de Qurabi e de outros grupos opositores.
Nem as informações oficiais nem as dos grupos opositores puderam ser verificadas de forma independente, devido às restrições que o regime impôs aos jornalistas para trabalhar.
Desde o início dos protestos, morreram 1.357 civis e 343 militares e policiais, segundo a última apuração do opositor Observatório Sírio para os Direitos Humanos.
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