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Sexta - 01 de Julho de 2011 às 11:52
Por: Isa Sousa

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Midia News
Na versão de Josino, juiz Leopoldino estaria vivo, morando na Argentina
Na versão de Josino, juiz Leopoldino estaria vivo, morando na Argentina

A 7ª Vara da Justiça Federal ouviu, nesta quinta-feira (30), quatro dos cinco réus acusados de uma suposta farsa montada para "tumultuar" o processo que apura o assassinato do juiz Leopoldino Marques do Amaral. O corpo do magistrado foi encontrado em 1999, parcialmente carbonizado, próximo à Concepción, no Paraguai.

Os cinco são acusados pelos crimes de formação de quadrilha armada, denunciação caluniosa, falsidade ideológica, fraude processual, interceptação telefônica para fins não autorizados em lei, quebra de sigilo funcional e violação de sepultura.

Além deles, a Justiça Federal ouviu ainda pela manhã, como testemunha, o dentista do magistrado, Afonso Hideo Yamamoto. Segundo ele, não há equívoco quanto ao corpo encontrado no país vizinho. "Pelos exames na arcada dentária, era mesmo de Leopoldino. Não tenho dúvidas quanto a isso", disse.

Yamamoto ainda chegou a afirmar que o delegado Márcio Pieroni, que é réu no caso, convocou-o, certa vez, para comprovar se a arcada era mesmo a do juiz. Na ocasião, o dentista reafirmou o que disse em juízo nesta quinta-feira.

Após Yamamoto, também pela manhã, houve o interrogatório do réu e detento Abadia Paes Proença.

À tarde foram ouvidos Cloves Luiz Guimarães, irmão de Josino e amigo de Pieroni, e Gardel Tadeu Ferreira de Lima, policial civil. O delegado foi o terceiro a ser ouvido pela tarde e o depoimento durou certa de três horas.

O empresário Josino Guimarães, acusado de ser o mandante do assassinato de Leopoldino, está sendo ouvido neste momento. A oitiva se refere à ação que ele responde, após ser acusado de integrar uma farsa montada para levantar dúvidas de que o juiz estaria vivo e morando na Argentina.

Além da farsa, Josino foi denunciado pelo Ministério Público Federal por homicídio qualificado e deve ir à júri popular nos próximos dias. A data ainda não foi marcada.

Informações quanto ao interrogatório dos réus não foram repassadas pela assessoria da Justiça Federal.






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