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Repórter News - reporternews.com.br
Internacional
Sexta - 01 de Julho de 2011 às 11:43

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A economia da Grécia deve encolher 3,9% este ano, antes de voltar a crescer em 2012, afirmou o novo ministro de Finanças do país, Evangelos Venizelos. Ele também disse que a meta de privatizações do governo para este ano é factível e prometeu agir rapidamente nesse processo.

 

 

 

 

 

"Esta é nossa obrigação, nossa esperança e nossa meta: voltar a crescer no próximo ano. Porque sem crescimento não é possível alcançar nossos objetivos estratégicos", disse ele, na primeira entrevista à imprensa internacional desde que foi nomeado.

 

 

 

Entenda a crise
A dívida pública da Grécia alcançou 340,227 bilhões de euros em 2010, o que corresponde a 148,6% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. O país se encontrou, então, com níveis de divida acima dos necessários para permanecer como membro da zona do euro. O governo tinha duas escolhas: sair do grupo e voltar a adotar moeda local ou apertar os cintos e pleitear um empréstimo internacional. Optou pela segunda.

 

 

 

No segundo semestre de 2010, o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Central Europeu (BCE) concordaram em ceder um pacote de ajuda de 110 bilhões de euros, que seria liberado em parcelas, conforme o progresso do enxugamento das contas do país. O primeiro conjunto de cortes foi feito na entrega da primeira parcela. Sem os empréstimos, Atenas entraria em default (não pagamento temporário da dívida). O primeiro-ministro grego, George Papandreou, havia afirmado que, sem a ajuda, os cofres do país ficariam vazios "em questão de dias".

 

 

 

Pressionado, o governo grego aprovou um novo pacote de austeridade em 29 de junho para poder receber mais uma parcela - de 12 bilhões de euros (R$ 27 bilhões). O pacote inclui corte de gastos, de empregos, de salários, aumentos de impostos e vendas de ativos estatais. As medidas de austeridade são altamente impopulares entre os gregos. Sindicatos afirmam que a taxa de desemprego já ultrapassou os 16%. A polícia entrou em confronto com manifestantes em algumas ocasiões nas ruas próximas ao parlamento grego.





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