Deputado cobra de ministro dos Transportes e Pagot melhor aplicação da CIDE nas estradas de MT

Em cobrança por melhorias nas estradas de Mato Grosso, de todo Centro-Oeste e da Amazônia brasileira o deputado federal Júlio Campos (DEM/MT) apelou por providências por parte do Ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento e também do diretor geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Antônio Pagot para que garantam melhor aplicação da Contribuição sobre Intervenção no Domínio Econômico (CIDE).

 
“É preciso investir aplicar melhor o CIDE para que o estado tenha retorno. Mato Grosso produz em média 30 milhões de toneladas de grãos por ano, e o trafego dessa produção é feito para maioria absoluta em estradas em condições precárias há muitos anos. Sem contar que o retorno em lucratividade em impostos é grande de nossa parte ao Governo Federal”, enfatiza o parlamentar.

De acordo com o deputado, a maioria das estradas foram feitas há anos nos governos dos presidentes Emílio Garrastazu Médici e João Figueiredo.

Na oportunidade, o deputado destacou o artigo escrito pelo economista mato-grossense Waldir Serafim, sob o título “Um Estelionato Federal”, em que analisa que, no ano de 2010, a Confederação Nacional dos Transportes (CNT) demonstrou em pesquisa a situação precária das malhas pavimentadas.

Atualmente, Mato Grosso possui a maior malha viária estadual do país, ao todo são 28 mil quilômetros de estradas estaduais, dos quais apenas cerca de quatro mil estão pavimentados. Temos também sete rodovias federais que juntas totalizam 4.136,10 mil quilômetros de extensão, sendo que 3.216,15 mil quilômetros encontram-se pavimentados.

Na avaliação do parlamentar, as BR´s 163, 364, 070, 174 e 158 são estradas do estado merecem atenção especial do Governo Federal em função de estar em região estratégica de integração entre as áreas produtoras de grãos e os principais centros consumidores do país.

O estado tem quatro corredores de exportação e escoamento da produção que deveriam estar sendo usados (Noroeste, Sudeste, Centro-Amazônico, Centro-Nordeste), porém, somente o Sudeste e Noroeste possuem trechos totalmente pavimentados e ficam trafegáveis o ano todo.