Detalhes da execução: após matar Adriano, assassino "só pensou em fugir"
Após matar o empresário Adriano Henrique Maryssael Campos com três tiros à queima roupa, no último dia 21, o segurança Alexsandro Abílio de Farias, de 28 anos, do banco Itaú e da empresa Brinks, disse "que só pensou em fugir". Em depoimento à Polícia Civil, nesta segunda-feira (27), o assassino contou detalhes do crime e da fuga.
"Após disparar contra o empresário, só pensei em fugir. Para sair da agência, atirei contra uma porta de vidro e sai pelo buraco. Com a arma na mão, abordei um motoqueiro que passava em frente à agência e pedi que ele entregasse a moto. Disse que precisava da moto para fugir, pois tinha matado um homem", afirmou, em depoimento, o segurança.
Ele contou ao delegado Antônio José Esperândio, da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que não soube por que não deixou a arma no local do crime e o uniforme da empresa. "Deixei o colete à prova de bala".
À polícia, Alexsandro disse que, após render o motoqueiro, partiu em direção ao Parque Atalaia, para a casa de um tio chamado Chico.
"Na casa do meu tio, expliquei o que aconteceu e deixei a arma usada no crime, que estava com cinco munições deflagradas. Também deixei lá a moto usada na fuga e o uniforme da Brinks", disse.
Em seguida, o matador foi para uma mata próximo ao Rio Aricá, no Cinturão Verde, para fugir do flagrante.
Após prestar depoimento, o assassino foi solto e responderá ao crime em liberdade.
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