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Família de agente morto quer reparação
Agente prisional Wesley da Silva Santos, morto no dia 20 de junho, aos 24 anos, durante uma rebelião.
A Defensoria Pública deve entrar na Justiça até sexta-feira com um pedido de indenização por danos morais e materiais à mãe do agente prisional Wesley da Silva Santos, morto no dia 20 de junho, aos 24 anos, durante seu terceiro plantão de trabalho nos corredores da Penitenciária Central do Estado (antigo presídio Pascoal Ramos).
De acordo com o defensor público Clodoaldo Queiroz, a dona-de-casa Dirce Maria da Silva, de 51 anos e origem humilde, era dependente financeiramente do filho Wesley. Ele inclusive a registrara como tal, embora ela tenha outros filhos. Sem Wesley, ela ficou desamparada.
“Ela não tem como se sustentar”, destaca categórico o defensor. Ele contou que, abalada e de tão humilde, a dona-de-casa não havia procurado seus direitos ou a responsabilização do Estado. Precisou a própria Defensoria Pública procurá-la e se colocar à disposição. A primeira reunião com a família foi nesta segunda-feira. Até sexta-feira deve ser feito o pedido de indenização por danos morais (pela perda do ente querido) e materiais (pela dependência financeira).
O valor para reparação material ainda será estimado pela Defensoria Pública esta semana, a partir do cálculo de quanto Wesley dedicava de seus ganhos para dar suporte financeiro à sua mãe. A intenção é responsabilizar o Estado, uma vez que Wesley morreu durante exercício de sua função como servidor concursado (que, inclusive vendeu móveis e fez empréstimo para conseguir pagar exames médicos admissionais) e fazê-lo pagar a Dirce uma pensão mensal.
A morte de Wesley ocorreu num episódio ainda envolto em controvérsias. Ele conduzia um grupo de presos no corredor do raio 3. Os presos o teriam dominado e ferido com um chuço. Na confusão, a polícia disparou e os tiros acabaram acertando Wesley e três presos, entre eles Uenes Brito dos Santos, 22 anos, que não resistiu. Contrariando a declaração de óbito e gerando polêmica, o IML apontou que Wesley morreu devido ao golpe de chuço. Só Uenes teria morrido em decorrência de um tiro.
De acordo com o defensor público Clodoaldo Queiroz, a dona-de-casa Dirce Maria da Silva, de 51 anos e origem humilde, era dependente financeiramente do filho Wesley. Ele inclusive a registrara como tal, embora ela tenha outros filhos. Sem Wesley, ela ficou desamparada.
“Ela não tem como se sustentar”, destaca categórico o defensor. Ele contou que, abalada e de tão humilde, a dona-de-casa não havia procurado seus direitos ou a responsabilização do Estado. Precisou a própria Defensoria Pública procurá-la e se colocar à disposição. A primeira reunião com a família foi nesta segunda-feira. Até sexta-feira deve ser feito o pedido de indenização por danos morais (pela perda do ente querido) e materiais (pela dependência financeira).
O valor para reparação material ainda será estimado pela Defensoria Pública esta semana, a partir do cálculo de quanto Wesley dedicava de seus ganhos para dar suporte financeiro à sua mãe. A intenção é responsabilizar o Estado, uma vez que Wesley morreu durante exercício de sua função como servidor concursado (que, inclusive vendeu móveis e fez empréstimo para conseguir pagar exames médicos admissionais) e fazê-lo pagar a Dirce uma pensão mensal.
A morte de Wesley ocorreu num episódio ainda envolto em controvérsias. Ele conduzia um grupo de presos no corredor do raio 3. Os presos o teriam dominado e ferido com um chuço. Na confusão, a polícia disparou e os tiros acabaram acertando Wesley e três presos, entre eles Uenes Brito dos Santos, 22 anos, que não resistiu. Contrariando a declaração de óbito e gerando polêmica, o IML apontou que Wesley morreu devido ao golpe de chuço. Só Uenes teria morrido em decorrência de um tiro.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/85574/visualizar/
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