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Internacional
Quinta - 30 de Junho de 2011 às 09:15

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Ela é a cidade preferida da rainha, e os escoceses estufam o peito para dizer isso.

Do alto da colina de rochedo vulcânico, a antiga fortaleza domina a silhueta de Edimburgo. Numa posição defensiva natural, com falésias abruptas e subida íngreme, o castelo de paredes de pedra, visto de toda parte, é exatamente aquilo que se espera ver num castelo escocês.

No topo da Royal Mile, no extremo oeste da cidade velha, o castelo de Edimburgo é hoje uma das atrações mais visitadas de todo o Reino Unido, com cerca de 1,2 milhão de turistas ao ano.

Talvez o maior símbolo da Escócia, o castelo aparece estilizado no brasão da universidade, nas cédulas de libra esterlina, no logotipo do jornal "Edinburgh Evening News", nos uniformes dos times de futebol e de rúgbi e nos selos dos correios.

Até hoje, o palácio mantém os antigos aposentos reais que serviram como residência dos últimos monarcas da dinastia Stuart.

Foi lá que Maria Stuart, rainha da Escócia, deu à luz, no século 16, um menino que se tornou o rei Jaime 6º da Escócia e também Jaime 1º da Inglaterra, responsável pela união das duas coroas.

SANTIDADE

Apesar do aspecto militar do castelo, há santidade por lá. A capela do século 12, construída em homenagem à rainha Margaret, preserva bem a atmosfera da época.

Não apenas pelo valor histórico, a ida ao castelo é obrigatória pela vista panorâmica da cidade. Do alto, a construção parece vigiar tudo o que se passa na cidade.

Na visita guiada de duas horas, veem-se as joias da coroa, a Pedra do Destino, sobre a qual eram coroados os reis do país, e um canhão de 1449, da época em que a construção ainda servia de fortaleza para os escoceses.

Até livros da série Harry Potter foram lançados por lá.
Como todo palácio que se preze, o castelo de Edimburgo tem a reputação de ser um dos lugares mais assombrados da Escócia.

E a própria Edimburgo é chamada de cidade mais aterrorizada de toda a Europa.

Visitantes relataram um tocador de gaita fantasma, um tocador de tambor sem cabeça, espíritos de prisioneiros franceses da Guerra dos Sete Anos e até um cachorro morto a apavorar os arredores do cemitério de animais.

E os escoceses, com toda a expertise da lenda do monstro do lago Ness, sabem bem tirar proveito disso.






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