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Encerrou ontem período estipulado em lei municipal para que bancos instalem proteção a quem usa caixas e evitem assaltos
Acaba prazo para biombos
Terminou ontem o prazo para que todos os bancos de Cuiabá se adequassem à lei municipal que obriga a instalação de biombos nos caixas das agências. Porém, segundo o Sindicato dos Bancários de Mato Grosso (SEEB), em nenhum dos 68 estabelecimentos bancários em funcionamento na Capital as divisórias foram instaladas.
“O prazo terminou hoje (ontem) e não percebemos nenhuma movimentação nos bancos. Com o fim deste prazo, vamos manter contato com representantes da prefeitura e da Câmara de Vereadores para desenvolvermos uma ação em conjunto e fazer com que a lei seja cumprida, não fique apenas no papel”, disse o presidente do SEEB, Arilson Silva.
Os biombos ou divisórias deverão ser instalados entre os caixas para coibir a ação de bandidos. A medida consta na Lei nº 5.373, de 29 de dezembro de 2010, que também determina a instalação de sistema de segurança e monitoramento por câmara de vídeo e o atendimento reservado para clientes das agências e dos postos de atendimento dos bancos de Cuiabá.
Apesar de a legislação prever outras medidas de segurança, a prioridade neste momento é instalar os biombos nos caixas em virtude do alto número do tipo de assalto denominado “saidinha de banco”. “Com a instalação do biombo, quem está na fila não tem acesso ou visão sobre o tipo de transação que a pessoa está fazendo ao ser atendimento pelo caixa”, defendeu Arilson Silva.
Não há um levantamento específico sobre este tipo de crime. Mas, este ano já ocorreram 50 assaltos e arrombamentos de caixas-eletrônicos em todo o Estado. O sindicato enviou ofício aos bancos alertando para o prazo de adaptação à lei.
Cliente do banco Itaú, a telefonista Cleusa Martins, 43 anos, considera o dispositivo importante. “Até agora não vi nada, mas é uma boa ideia. Tudo que vem para dar mais proteção é uma iniciativa boa. Além do mais, os bancos têm condições de garantir maior segurança aos clientes”, disse.
O consultor de vendas Antônio Carlos da Silva, 47 anos, também tem opinião parecida. Porém, ele acredita que apenas o barulho dos caixas ao liberar o dinheiro é suficiente para denunciar quem está sacando dinheiro. “O biombo vai ajudar, é uma forma de prevenção, mas o bandido está sempre um passo à frente e só pelo barulho do caixa é possível saber quem sacou um volume maior de dinheiro”, comentou.
Por causa da onda de assaltos, foi criado, no final de 2010, um Grupo de Trabalho de Segurança Bancária. Os participantes estão elaborando relatório com informações e sugestões para o setor. O documento será entregue ao governo do Estado e às instituições que atuam no combate a esse tipo de crime. A reportagem do Diário tentou falar sobre o assunto com os responsáveis pelo Banco do Brasil e a Caixa Econômica, mas não teve retorno.
“O prazo terminou hoje (ontem) e não percebemos nenhuma movimentação nos bancos. Com o fim deste prazo, vamos manter contato com representantes da prefeitura e da Câmara de Vereadores para desenvolvermos uma ação em conjunto e fazer com que a lei seja cumprida, não fique apenas no papel”, disse o presidente do SEEB, Arilson Silva.
Os biombos ou divisórias deverão ser instalados entre os caixas para coibir a ação de bandidos. A medida consta na Lei nº 5.373, de 29 de dezembro de 2010, que também determina a instalação de sistema de segurança e monitoramento por câmara de vídeo e o atendimento reservado para clientes das agências e dos postos de atendimento dos bancos de Cuiabá.
Apesar de a legislação prever outras medidas de segurança, a prioridade neste momento é instalar os biombos nos caixas em virtude do alto número do tipo de assalto denominado “saidinha de banco”. “Com a instalação do biombo, quem está na fila não tem acesso ou visão sobre o tipo de transação que a pessoa está fazendo ao ser atendimento pelo caixa”, defendeu Arilson Silva.
Não há um levantamento específico sobre este tipo de crime. Mas, este ano já ocorreram 50 assaltos e arrombamentos de caixas-eletrônicos em todo o Estado. O sindicato enviou ofício aos bancos alertando para o prazo de adaptação à lei.
Cliente do banco Itaú, a telefonista Cleusa Martins, 43 anos, considera o dispositivo importante. “Até agora não vi nada, mas é uma boa ideia. Tudo que vem para dar mais proteção é uma iniciativa boa. Além do mais, os bancos têm condições de garantir maior segurança aos clientes”, disse.
O consultor de vendas Antônio Carlos da Silva, 47 anos, também tem opinião parecida. Porém, ele acredita que apenas o barulho dos caixas ao liberar o dinheiro é suficiente para denunciar quem está sacando dinheiro. “O biombo vai ajudar, é uma forma de prevenção, mas o bandido está sempre um passo à frente e só pelo barulho do caixa é possível saber quem sacou um volume maior de dinheiro”, comentou.
Por causa da onda de assaltos, foi criado, no final de 2010, um Grupo de Trabalho de Segurança Bancária. Os participantes estão elaborando relatório com informações e sugestões para o setor. O documento será entregue ao governo do Estado e às instituições que atuam no combate a esse tipo de crime. A reportagem do Diário tentou falar sobre o assunto com os responsáveis pelo Banco do Brasil e a Caixa Econômica, mas não teve retorno.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/85611/visualizar/
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