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Cidades/Geral
Quarta - 29 de Junho de 2011 às 16:40
Por: RAFAEL COSTA

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Josi Pettengill/Secom-MT
Chefe do Executivo endurece discurso e diz que governo já contemplou categoria
Chefe do Executivo endurece discurso e diz que governo já contemplou categoria

O governador Silval Barbosa (PMDB) endureceu o discurso contra os professores grevistas e afirmou que o Estado vai cortar o ponto de trabalho dos profissionais que insistirem na paralisação.

"Infelizmente é um equívoco a forma como o sindicato está conduzindo esse movimento. Já determinei que a legislação seja cumprida com aqueles que insistirem na greve", declarou o chefe do Executivo, em entrevista coletiva no Palácio Paiaguás.

A declaração é uma resposta a decisão do Sintep (Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público) que, em assembleia geral, decidiu manter a greve mesmo com decisão judicial do desembargador José Tadeu Cury que determinou o retorno às salas de aula no prazo de 72 horas e pagamento de multa diária de R$ 50 mil por descumprimento.

Contrapondo as reivindicações, Silval destacou que várias medidas foram adotadas nos seis primeiros meses de sua gestão, atendendo aos pedidos dos profissionais da educação.

"A categoria tem uma luta de 10 anos para ter o imposto de renda contabilizado dentro da receita. Desde janeiro devolvo 100% para a educação. Tinham uma luta para chamar concursados para que o efetivo fosse aumentado, chamei mais de 3 mil aprovados e até agosto vou completar a convocação de 5 mil. Não vejo motivos para paralisação, afinal, o salário não está atrasado", questinou o governador.

Silval comentou ainda que poucos professores ainda insistem na paralisação. "Mais de 90% dos professores estão em sala de aula. Os focos mais resistentes estão em Rondonópolis e Barra do Garças. Já determinei que uma equipe seja enviada aos dois municípios e faremos o alerta aos professores. Pelo Estado, a legislação vai ser cumprida", assegurou o peemedebista.

Proposta salarial

O governador Silval Barbosa ressaltou ainda que a reivindicação do salário atingir o piso nacional que é R$ 1.312 já foi acatada pelo Estado, mas, houve resistência por parte dos sindicalistas.

"O Estado apresentou a proposta de oferecer R$ 1,312 aos professores, mas, o sindicato exige que tenha impacto na tabela de todos os profissionais da educação, o que aumenta o custo da folha salarial em R$ 27 milhões. Não vou ser irresponsável e chegar no final do ano sem condição de pagar a folha salarial de todos os servidores do Estado", justificou Silval.

O chefe do Executivo revelou que a maior parte dos profissionais já estão sendo contemplados com o piso nacional, com a cobertura total a partir de dezembro. "Somente 90 professores não ganham R$ 1,312. Mesmo assim, são R$ 1,278. A ideia é levar o piso a todos a partir de dezembro".






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