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Mesmo 14 quilos mais magro, deputado federal disse estar confiante de que vencerá doença. Anúncio de aposentadoria emocionou lideranças políticas
Estou lutando pela vida, diz Homero
RONALDO MAZZA
Roberto França não escondeu a emoção ao cumprimentar Homero Pereira, que foi citado por José Riva como a maior liderança
O deputado federal Homero Pereira (PSD) anunciou oficialmente sua despedida da vida pública, após 23 anos dedicados à política. O social-democrata luta contra um câncer, descoberto no início do ano. Mesmo com 14 quilos a menos do que no começo do tratamento, ele se mostra confiante de que vencerá a doença.
O anúncio foi feito durante uma coletiva de imprensa realizada na presidência da Assembleia Legislativa. Emocionado, o secretário-geral do PSD no Estado, deputado José Riva (PSD), lembrou dos feitos do correligionário, a quem considera a maior liderança mato-grossense no setor do agronegócio, ao lado do senador Jonas Pinheiro, falecido em 2008.
“É uma pessoa que fez muito por Mato Grosso. Em todos os lugares em que passei a população reconhece seu legado. Ninguém nunca fez tanto pelo agronegócio quanto o deputado Homero e o senador Jonas Pinheiro”, disse.
Embora só tenha divulgado ontem, Homero teve a aposentadoria publicada no Diário Oficial da União na última sexta-feira (20). “Tomei essa decisão há 21 dias, quando fui a São Paulo fazer uma avaliação e os médicos decidiram que meu tratamento será mais prolongado do que o esperado”, explicou.
Segundo ele, o tumor no estômago foi considerado atípico, tendo em vista que os protocolos normais de tratamento não estão dando os resultados aguardados. Uma amostra foi colhida e encaminhada para analises clínicas nos Estados Unidos. O objetivo é identificar o tratamento correto. “Infelizmente, tudo o que fizemos até agora não deu resultados”.
O deputado relatou que já fez 15 sessões de quimioterapia, além de duas cirurgias e, mesmo assim, não a doença não regrediu conforme a expectativa dos médicos. “Preciso, mais do que nunca, concentrar as energias que tenho. Embora esteja 14 kg mais magro, ainda tenho muita energia e vou concentrá-la no meu tratamento”, disse.
Para a decisão de se aposentar, pesou o fato de as discussões para o orçamento do ano que vem terem se iniciado no Congresso. Homero afirmou que não queria gerar expectativas e prejudicar o Estado. Isso porque Mato Grosso possui oito cadeiras na Câmara Federal, mas, desde fevereiro, apenas sete parlamentares atuam, já que, em caso de doença, o suplente não pode assumir o mandato do titular.
Homero contou ter conversado com seu substituto, o secretário de Estado de Educação, Ságuas Moraes (PT), sobre o assunto, mas garante que em momento algum se sentiu pressionado a deixar o cargo diante do posicionamento do petista de que só assumiria a vaga se fosse de forma definitiva. “Foi por uma orientação médica”.
O social-democrata pontuou ainda que, na política, os homens se sentem poderosos demais e acabam não enxergando a realidade. “A maior lição é nossa limitação. De nada adianta ter mil e um projetos, se não tiver saúde”, disse.
O parlamentar não tem participado sequer das reuniões partidárias. Segundo ele, o foco está em sua saúde. “Estou lutando pela vida e minha prioridade é essa. Preciso recuperar minha saúde. Conto com essa corrente de orações e tenho certeza que vamos encontrar uma solução”, disse emocionado, especialmente ao citar a família.
Em uma breve análise de sua trajetória na Câmara Federal, Homero citou que o grande marco de seu mandato foi a aprovação do Código Florestal.
Disse ainda ter ficado lisonjeado com a homenagem do colega, o deputado Nilson Leitão (PSDB), que sugeriu que a PEC 215 receba o nome de Homero Pereira. Revelou, no entanto, acreditar ser difícil que a propostas seja aprovada. Ela transfere do Poder Executivo ao Legislativo a atribuição de homologar terras indígenas.
Homero, que já foi deputado estadual, secretário da Agricultura, presidente da Famato, superintendente da Conab e deputado federal por dois mandatos, também apontou o deputado estadual José Domingos Fraga (PSD) com o melhor nome para ser seu substituto.
Riva, no entanto, disse crer que Zé Domingos deve preferir tentar a reeleição. Deste modo, o partido trabalha a possibilidade de o presidente da Famato, Rui Ramos, ser candidato a uma das oito vagas na Câmara Federal.
O ex-prefeito de Cuiabá, Roberto França (DEM), também esteve na coletiva. Emocionado, cumprimentou o colega de Assembleia Legislativa, quando ambos foram deputados estaduais, em 1990.
O anúncio foi feito durante uma coletiva de imprensa realizada na presidência da Assembleia Legislativa. Emocionado, o secretário-geral do PSD no Estado, deputado José Riva (PSD), lembrou dos feitos do correligionário, a quem considera a maior liderança mato-grossense no setor do agronegócio, ao lado do senador Jonas Pinheiro, falecido em 2008.
“É uma pessoa que fez muito por Mato Grosso. Em todos os lugares em que passei a população reconhece seu legado. Ninguém nunca fez tanto pelo agronegócio quanto o deputado Homero e o senador Jonas Pinheiro”, disse.
Embora só tenha divulgado ontem, Homero teve a aposentadoria publicada no Diário Oficial da União na última sexta-feira (20). “Tomei essa decisão há 21 dias, quando fui a São Paulo fazer uma avaliação e os médicos decidiram que meu tratamento será mais prolongado do que o esperado”, explicou.
Segundo ele, o tumor no estômago foi considerado atípico, tendo em vista que os protocolos normais de tratamento não estão dando os resultados aguardados. Uma amostra foi colhida e encaminhada para analises clínicas nos Estados Unidos. O objetivo é identificar o tratamento correto. “Infelizmente, tudo o que fizemos até agora não deu resultados”.
O deputado relatou que já fez 15 sessões de quimioterapia, além de duas cirurgias e, mesmo assim, não a doença não regrediu conforme a expectativa dos médicos. “Preciso, mais do que nunca, concentrar as energias que tenho. Embora esteja 14 kg mais magro, ainda tenho muita energia e vou concentrá-la no meu tratamento”, disse.
Para a decisão de se aposentar, pesou o fato de as discussões para o orçamento do ano que vem terem se iniciado no Congresso. Homero afirmou que não queria gerar expectativas e prejudicar o Estado. Isso porque Mato Grosso possui oito cadeiras na Câmara Federal, mas, desde fevereiro, apenas sete parlamentares atuam, já que, em caso de doença, o suplente não pode assumir o mandato do titular.
Homero contou ter conversado com seu substituto, o secretário de Estado de Educação, Ságuas Moraes (PT), sobre o assunto, mas garante que em momento algum se sentiu pressionado a deixar o cargo diante do posicionamento do petista de que só assumiria a vaga se fosse de forma definitiva. “Foi por uma orientação médica”.
O social-democrata pontuou ainda que, na política, os homens se sentem poderosos demais e acabam não enxergando a realidade. “A maior lição é nossa limitação. De nada adianta ter mil e um projetos, se não tiver saúde”, disse.
O parlamentar não tem participado sequer das reuniões partidárias. Segundo ele, o foco está em sua saúde. “Estou lutando pela vida e minha prioridade é essa. Preciso recuperar minha saúde. Conto com essa corrente de orações e tenho certeza que vamos encontrar uma solução”, disse emocionado, especialmente ao citar a família.
Em uma breve análise de sua trajetória na Câmara Federal, Homero citou que o grande marco de seu mandato foi a aprovação do Código Florestal.
Disse ainda ter ficado lisonjeado com a homenagem do colega, o deputado Nilson Leitão (PSDB), que sugeriu que a PEC 215 receba o nome de Homero Pereira. Revelou, no entanto, acreditar ser difícil que a propostas seja aprovada. Ela transfere do Poder Executivo ao Legislativo a atribuição de homologar terras indígenas.
Homero, que já foi deputado estadual, secretário da Agricultura, presidente da Famato, superintendente da Conab e deputado federal por dois mandatos, também apontou o deputado estadual José Domingos Fraga (PSD) com o melhor nome para ser seu substituto.
Riva, no entanto, disse crer que Zé Domingos deve preferir tentar a reeleição. Deste modo, o partido trabalha a possibilidade de o presidente da Famato, Rui Ramos, ser candidato a uma das oito vagas na Câmara Federal.
O ex-prefeito de Cuiabá, Roberto França (DEM), também esteve na coletiva. Emocionado, cumprimentou o colega de Assembleia Legislativa, quando ambos foram deputados estaduais, em 1990.
Fonte:
Do Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/8568/visualizar/
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