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Sexta - 27 de Setembro de 2013 às 03:39
Por: YURI RAMIRES

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Pais denunciaram que na escola Advogado Osmar Milan Capilé, cadeirantes tinham dificuldade de acesso, o que foi confirma
Pais denunciaram que na escola Advogado Osmar Milan Capilé, cadeirantes tinham dificuldade de acesso, o que foi confirma
Escolas municipais, estaduais e centros empresariais de Cuiabá e Várzea Grande serão vistoriados pela equipe da Fiscalização Preventiva Integrada (FPI), que é coordenada pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso (Crea-MT). 



O trabalho acontece até o final do mês e nas construções que já foram fiscalizadas, os técnicos encontraram várias irregularidades. Os problemas vão desde a falta de acessibilidade até problemas estruturais. 



A fiscalização nas escolas, segundo o presidente do Crea, Juares Samaniego, acontece de forma preventiva anualmente pela FPI, que conversa com os responsáveis sobre os perigos existentes. Samaniego diz que as pessoas podem fazer denúncias, que elas serão averiguadas. 



A equipe de fiscalização é formada por profissionais liberais, agentes ficais do Crea, do Centro de Apoio Operacional do Ministério Público (Caop) e membros do Corpo de Bombeiros Militar. 



Até quinta-feira (26), na cidade de Várzea Grande, foram fiscalizadas quatro escolas, sendo três municipais e uma estadual e o condomínio Centro Empresarial de Várzea Grande. Em Cuiabá, foram fiscalizadas duas escolas. 



Na escola Municipal de Educação Básica Advogado Osmar Milan Capilé, localizada na zona rural de Várzea Grande, a visita foi motivada por uma denúncia, feita por pais de cadeirantes. Segundo eles, a escola não tinha estrutura para amparar os alunos. 



Reynaldo Magalhães, coordenador da FPI, explicou que a escola existente há 13 anos e começou a se adequar, porém as rampas de acesso estão fora das normas e devem ser refeitas. “Os profissionais precisam ter conhecimentos sobre as regras”, disse. 



Na escola Municipal Júlio Corrêa o problema é outro. A instituição mudou de lugar e em seu novo prédio, não há capacidade para a demanda de alunos. Reynaldo conta que apesar de ter uma ótima estrutura, o prédio ficou pequeno devido à quantidade de estudantes. 



A escola está instalada no bairro São Matheus e sua antiga sede fica aproximadamente 1.000 metros da nova. O coordenador explicou que a escola é muito importante para a comunidade e os bairros em volta, por isso conta com um grande índice de estudantes. 



Outra escola que passou pela vistoria foi a Licínio Monteiro da Silva, da rede estadual. Reynaldo lembra que em 2009 o local já havia passado por vistoria e com recursos conseguiu fazer algumas adequações. Falta ainda a entrega oficial da obra do ginásio esportivo e dos laboratórios. Magalhães ressalta que mesmo sem a conclusão, o ginásio está sendo usado e os laboratórios já apresentam rachaduras e o piso está fundo, com recalque. 



Apesar dos problemas, a escola apresentou uma melhora no visual e na limpeza. Além das instituições de ensino, Reynaldo também adiantou as irregularidades encontradas no Centro Empresarial, que deverá arrumar as portas dos banheiros e acrescentar barras de apoio. 


Os resultados das outras vistorias não puderam ser divulgados, pois não havia o parecer de todas as equipes responsáveis. 



Após as visitas, um prazo de até dez dias é dado, onde ocorre uma conferência para discutir o que foi visto e em seguida, é gerado um relatório apontando os itens requeridos e os que foram atendidos e encaminhado às autoridades. 





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