Repórter News - reporternews.com.br
Cidades/Geral
Quarta - 29 de Junho de 2011 às 05:42
Por: Welington Sabino

    Imprimir


Estão sendo interrogados nesta terça-feira no Fórum de Várzea Grande, os réus indiciados na Operação Balista, em abril deste ano. Liderados pelos irmãos Machado, que já tem histórico de crimes na família, a quadrilha tinha ainda 2 policiais militares do 4º Batalhão de Várzea Grande envolvidos que davam proteção ao bando e forneciam informações privilegiadas sobre operações policiais, o que fazia com que os acusados sempre fugissem da polícia. Dezessete dos 18 indiciados serão ouvidos na audiência que teve início na segunda-feira com os depoimentos de 7 testemunhas de acusação e 7 de defesa.

Todos foram indiciados por crimes de formação de quadrilha, roubo, tráfico de drogas e posse ilegal de arma de fogo e munições. Por ser considerados de alta periculosidade, um forte aparato composto pela Polícia Federal e Polícia Militar foi montado nesses dois dias da audiência de instrução e julgamento presidida pelo Juízo da Segunda Vara Criminal de Várzea Grande.

Até o momento, 1 dos indiciados conseguiu habeas corpus, Jéssica Paola Ramos de Arruda, ex-funcionária da rede de clínicas odontológicas, Denteclin, que passou informações da empresa para integrantes da quadrilha praticarem um assalto onde levaram R$ 6 mil, uma televisão de 42 polegadas e um computador. Mas outros pedidos de liberdade provisória serão apreciados a partir de 1º de julho. Dos presos, apenas Ronaldo Lemes da Silva, está detido em São Paulo, enquanto o restante do bando estão em presídios do Estado.

São eles: os policiais militares Élson Luis da Silva Moraes, Reverton Nobres da Silva, os irmãos apontados como chefes da quadrilha, Genildo Donizete Machado, Genivaldo de Souza Machado, Gilmar Amâncio Machado. Também compõem a lista de indiciados, Edinho Rodrigues de Macedo, Fábio de Jesus Barbosa Junior, Gefti Ferneda, Michael Queiroz de Araujo, Vagner Souza Silvestre, Luis Barreto Leite, Lissandro Paternez Martins, Liz Angélica Paternez Martins, Romildo Fernandes da Silva, Airis Gonzaga da Silva e Ana Cristina Pereira da Silva

Consta dos autos do inquérito policial que, em outubro de 2010, os denunciados se juntaram com a finalidade de praticar uma série de crimes, transformando-se em um grupo estável e organizado, com divisão de tarefas entre seus membros. O bando foi descoberto após a quebra de sigilo telefônico dos seus membros, autorizada pelo Juízo da Segunda Vara Criminal. Os crimes consistiam, em sua maioria, no roubo e furto a caixas eletrônicos e estabelecimentos comerciais, roubo de caminhões e tráfico de drogas e medicamentos sujeitos a controle especial.

Com a quebra de sigilo telefônico, descobriu-se que os policiais militares militares Elson Luis da Silva Moraes e Reverton Nobres da Silva, também atuavam diretamente em furtos, roubos e arrombamentos de caixas eletrônicos. Na Operação da PF, em abril, as prisões se concentraram em Cuiabá e Várzea Grande, mas também foram presos investigados nas cidades de Tangará da Serra (239 km a médio-norte de Cuiabá) e na cidade de Tatuí (SP), onde atuava um braço do grupo.





Fonte: Do GD

Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/85754/visualizar/