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Sintep anunciou ontem decisão de dar sequência à paralisação, mesmo diante de liminar que determina retorno. Governo anuncia que vai ter cortes
Professores mantêm greve; ponto cortado
Geraldo Tavares/DC
Na domingo (26), após assembleia, categoria saiu em passeata anunciando flexibilização sobre mês de pagamento
Os professores das escolas públicas estaduais, parados desde o último dia 6, decidiram manter a greve por tempo indeterminado, mas podem ter o ponto cortado a partir desta segunda.
No final da tarde de domingo, a categoria se reuniu em assembleia geral, aprovou a manutenção do movimento e saiu em passeata pelas ruas centrais de Cuiabá.
Essa decisão confronta a liminar do desembargador José Tadeu Cury, que determina o retorno ao trabalho e o corte de pontos daqueles que insistirem em continuar parados. A Justiça pune também o Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública (Sintep) com multa de R$ 50 mil para cada dia de manutenção da greve.
De acordo com o presidente do Sintep, Gilmar Soares Ferreira, o retorno ao trabalho está condicionado ao atendimento da proposta salarial. Ferreira disse que a categoria decidiu recuar na data de pagamento do novo piso, mas não no valor de R$ 1.312.
O sindicalista anunciou que podem abrir mão do mês de maio, data-base de negociação salarial, porém não aceitam a elevação gradativa para chegar ao valor reivindicado apenas no mês de dezembro. “Essa é uma proposta alternativa”, assinalou.
A alegação de impossibilidade de negociação salarial, como fez a Procuradoria Geral do Estado (PGE) no pedido de declaração de ilegalidade da greve, porque a categoria estaria inflexível, é contestada pelo Sindicato.
Além de recorrer da liminar, ontem o Sintep divulgou uma nova avaliação do movimento grevista. Conforme Gilmar Ferreira, 70% das escolas continuam total ou parcialmente paradas. O percentual seria referente ao levantamento feito até dia 24. Hoje, já com os efeitos da liminar, o sindicato apresentará novos dados mais recentes.
O sindicalista considera natural que uma parcela retorne ao trabalho nos próximos dias por conta da repercussão da liminar. Entretanto, o comando de greve permanece atuando na tentativa de mostrar a importância da paralisação.
Além de permanecerem acampados na praça Ulisses Guimarães (avenida Rubens do Mendonça), enfrente ao Pantanal Shopping, os grevistas estão com a agenda cheia. Para esta semana, o Sintep programou panfletagem, caminhada e ato público.
A Seduc informou que a partir de hoje os professores grevistas terão o ponto cortado. A ausência deles nas escolas será considerada falta injustificada. Isso porque a liminar publicada no Diário da Justiça do dia 22 de junho estipulou prazo de 72h para os professores voltarem ao trabalho.
No final da tarde de domingo, a categoria se reuniu em assembleia geral, aprovou a manutenção do movimento e saiu em passeata pelas ruas centrais de Cuiabá.
Essa decisão confronta a liminar do desembargador José Tadeu Cury, que determina o retorno ao trabalho e o corte de pontos daqueles que insistirem em continuar parados. A Justiça pune também o Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública (Sintep) com multa de R$ 50 mil para cada dia de manutenção da greve.
De acordo com o presidente do Sintep, Gilmar Soares Ferreira, o retorno ao trabalho está condicionado ao atendimento da proposta salarial. Ferreira disse que a categoria decidiu recuar na data de pagamento do novo piso, mas não no valor de R$ 1.312.
O sindicalista anunciou que podem abrir mão do mês de maio, data-base de negociação salarial, porém não aceitam a elevação gradativa para chegar ao valor reivindicado apenas no mês de dezembro. “Essa é uma proposta alternativa”, assinalou.
A alegação de impossibilidade de negociação salarial, como fez a Procuradoria Geral do Estado (PGE) no pedido de declaração de ilegalidade da greve, porque a categoria estaria inflexível, é contestada pelo Sindicato.
Além de recorrer da liminar, ontem o Sintep divulgou uma nova avaliação do movimento grevista. Conforme Gilmar Ferreira, 70% das escolas continuam total ou parcialmente paradas. O percentual seria referente ao levantamento feito até dia 24. Hoje, já com os efeitos da liminar, o sindicato apresentará novos dados mais recentes.
O sindicalista considera natural que uma parcela retorne ao trabalho nos próximos dias por conta da repercussão da liminar. Entretanto, o comando de greve permanece atuando na tentativa de mostrar a importância da paralisação.
Além de permanecerem acampados na praça Ulisses Guimarães (avenida Rubens do Mendonça), enfrente ao Pantanal Shopping, os grevistas estão com a agenda cheia. Para esta semana, o Sintep programou panfletagem, caminhada e ato público.
A Seduc informou que a partir de hoje os professores grevistas terão o ponto cortado. A ausência deles nas escolas será considerada falta injustificada. Isso porque a liminar publicada no Diário da Justiça do dia 22 de junho estipulou prazo de 72h para os professores voltarem ao trabalho.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/85846/visualizar/
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