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Educação/Vestibular
Terça - 28 de Junho de 2011 às 11:37
Por: ALECY ALVES

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Geraldo Tavares/DC
Na domingo (26), após assembleia, categoria saiu em passeata anunciando flexibilização sobre mês de pagamento
Na domingo (26), após assembleia, categoria saiu em passeata anunciando flexibilização sobre mês de pagamento
Os professores das escolas públicas estaduais, parados desde o último dia 6, decidiram manter a greve por tempo indeterminado, mas podem ter o ponto cortado a partir desta segunda.

No final da tarde de domingo, a categoria se reuniu em assembleia geral, aprovou a manutenção do movimento e saiu em passeata pelas ruas centrais de Cuiabá.

Essa decisão confronta a liminar do desembargador José Tadeu Cury, que determina o retorno ao trabalho e o corte de pontos daqueles que insistirem em continuar parados. A Justiça pune também o Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública (Sintep) com multa de R$ 50 mil para cada dia de manutenção da greve.

De acordo com o presidente do Sintep, Gilmar Soares Ferreira, o retorno ao trabalho está condicionado ao atendimento da proposta salarial. Ferreira disse que a categoria decidiu recuar na data de pagamento do novo piso, mas não no valor de R$ 1.312.

O sindicalista anunciou que podem abrir mão do mês de maio, data-base de negociação salarial, porém não aceitam a elevação gradativa para chegar ao valor reivindicado apenas no mês de dezembro. “Essa é uma proposta alternativa”, assinalou.

A alegação de impossibilidade de negociação salarial, como fez a Procuradoria Geral do Estado (PGE) no pedido de declaração de ilegalidade da greve, porque a categoria estaria inflexível, é contestada pelo Sindicato.

Além de recorrer da liminar, ontem o Sintep divulgou uma nova avaliação do movimento grevista. Conforme Gilmar Ferreira, 70% das escolas continuam total ou parcialmente paradas. O percentual seria referente ao levantamento feito até dia 24. Hoje, já com os efeitos da liminar, o sindicato apresentará novos dados mais recentes.

O sindicalista considera natural que uma parcela retorne ao trabalho nos próximos dias por conta da repercussão da liminar. Entretanto, o comando de greve permanece atuando na tentativa de mostrar a importância da paralisação.

Além de permanecerem acampados na praça Ulisses Guimarães (avenida Rubens do Mendonça), enfrente ao Pantanal Shopping, os grevistas estão com a agenda cheia. Para esta semana, o Sintep programou panfletagem, caminhada e ato público.

A Seduc informou que a partir de hoje os professores grevistas terão o ponto cortado. A ausência deles nas escolas será considerada falta injustificada. Isso porque a liminar publicada no Diário da Justiça do dia 22 de junho estipulou prazo de 72h para os professores voltarem ao trabalho.





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