O Departamento de Estado americano divulgou nesta segunda um relatório sobre o tráfico de pessoas no mundo. Intitulado Trafficking in persons report (Relatório sobre o tráfico de pessoas, em tradução livre), o documento coloca o Brasil em uma categoria (nível dois) na qual o governo não cumpre totalmente com leis de proteção a vítimas de tráfico de pessoas, mas faz esforços significativos para ficar em conformidade com os padrões.
O documento afirma que a exploração sexual de crianças é predominante em países como o Brasil, além de Camboja, Tailândia, Filipinas, Índia, Jamaica e Quênia. Nesses locais, "a percepção popular atribui a principal fonte de demanda a estrangeiros e predominantemente ocidentais", como os que buscam o turismo sexual com crianças.
Na América do Sul, todos os países estão na mesma categoria do Brasil, exceto o Equador (semelhante ao Brasil, mas em uma classificação um pouco inferior na qual, entre outros pontos, o número de vítimas é muito significante), Colômbia (melhor colocada, governo cumpre totalmente com os padrões) e Venezuela (pior classificação, na qual o governo não cumpre e não procura cumprir metas).
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