Em uma entrevista concedida ao Welt am Sonntag, ele ressaltou que a esperança de intensificar os laços econômicos com a China não impedirá uma conversa franca sobre "temas difíceis".
Ele frisou as "restrições penosas" impostas pelo regime chinês à liberdade de Ai, e manifestou sua esperança de que este esteja em condições de aceitar o convite feito pela Universidade de Artes de Berlim para ministrar aulas como professor convidado.
Westerwelle saudou o desenvolvimento "fenomenal" do comércio bilateral no ano passado, que atingiu um total de mais de 130 bilhões de euros, e ressaltou que "a mudança vem também do comércio".
"Isso não é uma contradição. É a expressão de uma política externa que leva em consideração ao mesmo tempo os valores e os interesses", acrescentou.
Wen Jiabao, que neste momento realiza uma visita ao Reino Unido, é aguardado em Berlim na segunda-feira e levará consigo uma grande delegação que conta com 13 ministros. Ele deve se reunir na terça com a chanceler Angela Merkel.
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