O grupo hacker Lulz Security Brazil (mais conhecido como LulzSec), que vem atacando vários sites do governo ao longo da semana, foi vítima de um duro baque na madrugada da última sexta-feira. Um dos seus líderes brasileiros foi exposto na comunidade hacker, acusado de estar usando o nome do movimento para tentar roubar senhas de cartão de crédito. A LulzSec Brasil chegou a ser desligada do movimento internacional em função do evento e teve uma sexta-feira turbulenta. No entanto, uma reunião com Sabu, líder mundial da LulzSec, selou o retorno do grupo brasileiro na madrugada deste sábado.
A reportagem do Jornal do Brasil participou da reunião da cúpula brasileira com Sabu, que parabenizou os hackers pelos ataques a sites do governo. Com a renovação do movimento, a LulzSec Brasil agora divulga seus ataques no perfil do Twitter @LulzSec_BR. O site do grupo, que também chegou a sair do ar, voltou a funcionar normalmente.
"Um ladrão se infiltrou no nosso movimento e passamos por um dia difícil. Ele sujou a nossa imagem. Não somos ladrões, não estamos interessados em senhas de cartão de crédito", explicou um dos líderes da LulzSec Brazil, que pediu para que até seu pseudônimo fosse mantido em sigilo.
Hoje, o FBI e a CIA fazem uma varredura nos Estados Unidos para encontrar membros da LulzSec. Apesar de tirar sites do ar e revelar dados sigilosos, os ataques do grupo parecem não ter fins lucrativos. O nome "Lulz" vem da gíria online "lol", que significa "laugh out loud" (rindo alto, em tradução livre). Em todos as suas ações, o LulzSec deixa mensagens e imagens sarcásticas hospedadas nos endereços das vítimas.
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