O Centro de Processamento de Dados (Cepromat) de estado apurava neste sábado um suposto ataque de hackers contra o site da Secretaria Estadual de Administração. O site do órgão afetado encontrava-se em manutenção. A Cepromat não forneceu maiores detalhes sobre quem teria orquestrado a ofensiva, ou se dados foram tomados de servidores.
Em outro caso, um suposto grupo hacker chamado Havittaja afirmou no Twitter, durante a madrugada, que invadiu o site da Polícia Militar do Rio Grande do Sul e tomou dados de seu servidor. A Companhia de Processamento de Dados do Estado (Procergs) negou o ataque. Durante a manhã, o portal da corporação operava normalmente.
O mesmo grupo afirmou que outros 14 sites haviam sido invadido e um havia sido "totalmente destruído": o portal da Câmara de Vereadores de Conselheiro Lafaiete (MG). No site, uma imagem avisava que todos os dados haviam sido deletados ou modificados e que o motivo do ataque seria corrupção. Em outro tuíte, o perfil afirmava não ter ligação com o grupo Lulzsec. Em outro caso, o site da Universidade de Brasília (UnB) também apresentava suspeitas de invasão, e estava em manutenção neste sábado.
Entenda o caso
Na quarta-feira (22), sites do governo brasileiro saíram do ar por causa de ataques assumidos pelo LulzSecBrazil, o braço brasileiro de um grupo internacional da hackers. Foram alvo os sites da Presidência da República, do governo federal, da Previdência, da Petrobras e da Receita Federal. Na quinta-feira (23), as páginas da Presidência da República, do Senado e do Ministério dos Esportes sofreram com a ação dos hackers. Eles utilizam o chamado DDoS (sigla em inglês para distributed denial-of-service, ataque distribuído de negação de serviço), que usa robôs (máquinas) em várias partes do mundo para sobrecarregar um sistema. O objetivo dessas ações não é invadir o sistema, mas sim tirar o site do ar.
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