Os Estados Unidos têm neste sábado a oportunidade perfeita para ficar no mesmo nível do México entre os principais vencedores da Copa Ouro. Em Pasadena, os norte-americanos, donos de quatro títulos na competição, buscarão igualar os rivais, pentacampeões do principal torneio da Concaf, na final da Copa Ouro.
Para os anfitriões, a vitória neste sábado seria a consagração de uma campanha completa de superação. A começar pela torcida. Mesmo sendo dono da casa, os jogadores tiveram de enfrentar por diversas vezes a maioria dos presentes nos estádios torcendo e vestindo por seus adversários, e a expectativa é de que mais mexicanos assistam à decisão.
Em campo, os EUA, vice-campeões da última Copa das Confederações, em 2009, e eliminado nas oitavas de final da Copa do Mundo de 2010, não demonstraram tanta supremacia. Ficaram em segundo lugar de sua chave na primeira fase por terem sido derrotados pelo Panamá.
Na semifinal, os norte-americanos reencontraram os panamenhos. Venceram, mas foi sofrido: 1 a 0 com gol aos 32 minutos do segundo tempo. O lance do tento de Dempsey, porém, pode motivar a mudança que promete fazer o time evoluir. O meia Donovan, que começou os dois últimos jogos na reserva, fez a assistência com precisão para Dempsey.
O técnico Bob Bradley ainda não decidiu se dará nova oportunidade ao seu mais famoso jogador. Sua maior preocupação é em encontrar um substituto para o atacante Altidore, que deixou o confronto contra Panamá, na última quarta-feira, contundido e não terá chances de entrar em campo na final.
Os mexicanos, atuais campeões da competição, também sofreram além do esperado. Primeiro, perdeu cinco jogadores, entre eles o goleiro Ochoa, previamente suspeitos por terem sido flagrados no exame antidoping. Mesmo assim, o time passou da primeira fase com três goleadas, mas teve dificuldades principalmente na semifinal, quando precisou da prorrogação para fazer 2 a 0 em Honduras.
Para a decisão, o time do atacante Chicharito Hernández e o meia Giovani dos Santos não terá o defensor Carlos Salcido, que será substituído por Jorge Torres Nilo. De qualquer forma, o ainda maior campeão da história da Copa Ouro conta com a melhor campanha desta edição e é favorito na luta pelo segundo título consecutivo, o que não ocorre com o país desde 1996/1998.
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