No New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do West Texas Intermediate (designação do "light sweet crude" negociado nos EUA), para entrega em agosto, terminou em 91,16 dólares, em alta de 14 centavos em relação à quinta-feira.
Os preços, que caíram mais de quatro dólares na quinta-feira, foram marcados pela volatilidade, oscilando em torno do equilíbrio até os últimos minutos das operações. Nas duas últimas semanas foi registrada uma queda de 8%, que chegou a cerca de 20% em relação aos tetos registrados no começo de maio.
O mercado nova-iorquino "esteve sustentado por indicadores econômicos" publicados nos Estados Unidos, explicou Matt Smith, da Summit Energy.
As encomendas de bens duráveis aumentaram mais que o previsto em maio (+1,9%) e o crescimento econômico nos Estados Unidos no primeiro trimestre foi revisto levemente em alta, a 1,9% em cifras anuais, contra uma estimativa anterior de 1,8%.
Em Londres, o Brent "foi muito afetado" pela decisão da Agência Internacional de Energia (AIE) de usar suas reservas estratégicas para abastecer o mercado, acrescentou.
O barril do Brent do Mar do Norte, para entrega em agosto, perdeu 2,13 dólares, fechando a 105,12 dólares durante o pregão no IntercontinentalExchange, depois de uma queda de quase sete dólares na quinta-feira.
A AIE, que representa os interesses dos países industrializados, colocará no mercado, dentro de um mês, 60 milhões de barris provenientes das reservas estratégicas de seus Estados membros. O objetivo é compensar a suspensão das exportações líbias, do que depende principalmente o mercado europeu, razão pela qual a volatilidade dos preços é mais acentuada em Londres.
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