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Policia MT
Quinta - 26 de Setembro de 2013 às 10:18
Por: Kelly Martins

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Arquivo da família
Criança foi atropelada enquanto estava sentada na porta de residência em Cáceres
Criança foi atropelada enquanto estava sentada na porta de residência em Cáceres
Sandra Giselle Tomaz, de 34 anos, vai enfrentar júri popular por atropelar e matar um menino de 10 anos de idade quando ele estava sentado na porta de casa com a irmã e uma prima, em 28 de maio de 2011, na cidade de Cáceres, a 220 km de Cuiabá. O julgamento foi agendado para o dia 25 de outubro, a partir das 8h, e será conduzido pelo juiz da Primeira Vara Criminal do município, Jorge Alexandre M. Ferreira.


 
O menino Marcelo Arruda da Silva chegou a ficar internado seis dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Infantil de um hospital particular de Cuiabá e teve as duas pernas amputadas. Mas a criança não resistiu aos ferimentos e morreu um dia antes de completar 11 anos de idade. As outras duas crianças não foram atingidas.


 
A acusada já tinha sido pronunciada no último ano pela Justiça para que enfrentasse o Tribunal do Júri pelo crime de homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima, conforme denúncia do Ministério Público Estadual. A motorista Sandra Gisele declarou em depoimento à polícia que não tinha carteira de habilitação e relatou que teria tentado desviar de uma criança na rua, mas acabou atingindo a residência.


 
Conforme a denúncia, a motorista ainda fugiu do local do acidente sem prestar socorro à vitima. O advogado Marciano Xavier das Neves, que defende a motorista, disse em entrevista ao G1 que sua cliente possui o benefício da prisão domiciliar desde o último ano, após ter ficado grávida. Contudo, ele preferiu não fornecer detalhes da tese de defesa que deverá apresentar durante o julgamento. “Estou analisando o caso e me preparando”, frisou.


 
Ao todo foram intimadas 11 testemunhas para o julgamento, que deve ser realizado na Câmara Municipal, sendo seis de acusação e cinco de defesa. A dona de casa Lúcia Elina de Arruda, mãe de Marcelo, busca por Justiça. “Vou lutar sempre pelo direito do meu filho, apesar de ele não estar mais comigo”.


 
Prisão


 
A motorista foi presa, pela primeira vez, no dia 3 de junho de 2011, mesmo dia em que a criança foi sepultada. Ela foi transferida de Cáceres para a Cadeia Feminina de Araputanga, a 371 km da capital, onde ficou até 4 de novembro do mesmo ano. Na época, a liberdade foi concedida pelo juiz substituto Geraldo Fernandes Fidélis Neto, da 3ª Vara Criminal de Cáceres. No entanto, logo depois, o juiz titular Carlos Roberto de Campos decretou a prisão preventiva da suspeita a pedido do Ministério Público Estadual (MPE).


 
Já em 2012, a acusada recebeu o benefício da prisão domiciliar após sofrer complicações por conta da gravidez e está em sua residência no município de Cáceres, segundo a defesa.


 
Gisele Tomaz é esposa de um policial militar de Cáceres e o caso provocou polêmica porque a família da vítima alegou ainda que não foi registrado boletim de ocorrência sobre o acidente na mesma data. Por outro lado, a defesa ressaltou que ela deixou o local por medo de ser linchada.




Fonte: Do G1 MT

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