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Julio Cesar ainda remói falha na Copa da África
De volta à seleção brasileira para ser o camisa 1 em um torneio oficial, o goleiro Julio Cesar ainda remói a falha que cometeu na derrota para a Holanda por 2 a 1, nas quartas da final da Copa do Mundo de 2010.
Ontem, o veterano de 31 anos foi o escolhido pela assessoria de imprensa da CBF para conceder a primeira entrevista coletiva na Argentina, onde o Brasil se prepara para a Copa América. O principal tema abordado foi justamente o primeiro gol da Holanda no Mundial da África do Sul, quando Júlio César saiu mal do gol e Felipe Mello marcou contra.
“Brinquei com o Rodrigo [Paiva, diretor de comunicação] hoje (ontem), quando ele avisou que eu iniciaria a sequência de entrevistas, como foi na Copa. Eu respondi: ‘igual à Copa, não dá para trocar um pouco?’. Aí ele falou que ainda estou me maltratando muito, mas eu disse que está cicatrizado. Já passou, só que é inevitável pensar”, contou Júlio.
Segundo o dono do gol brasileiro, o título continental pode significar o início de uma nova era. “Agora é uma nova comissão técnica, um novo grupo, tudo novo. Tenho mais uma oportunidade de disputar uma competição oficial pela seleção. Ganhando a Copa América, acho que tudo se renova. A sensação é de viver novamente tudo aquilo, mas está tudo cicatrizado em relação à Copa do Mundo.”
Quase um ano depois do fracasso na África do Sul, ao qual definiu como o momento mais difícil da sua carreira, Júlio César voltou a explicar o gol contra de Felipe Mello.
“Foi um lance em que dois jogadores foram na mesma bola. O Felipe Mello não me ouviu, não sei o motivo. Era difícil ouvir por causa das vuvuzelas, ou de repente eu gritei muito baixo. Meu corpo desequilibrou no ar, errei a bola e ele foi com a cabeça. O que mais senti naquele momento é que a equipe sentiu o gol psicologicamente. Estávamos muito bem no jogo e ninguém esperava que em uma bola morta saísse o gol”, observou.
O goleiro aproveitou a o discurso para elogiar Dunga, ex-técnico da seleção.
“O que mais me entristeceu foi que naquela Copa o Dunga conseguiu montar uma seleção em que todos jogadores pensavam da mesma maneira. Fizemos 3 anos e meio muito bons, ganhamos Copa América e Copa das Confederações, e a seleção estava confiante, só que caiu fora em um jogo que estava melhor, com um primeiro tempo maravilhoso. Um gol mudou tudo. O nosso grupo merecia jogar com a bola dourada contra a Espanha na final”, finalizou, citando a atual campeã mundial.
Ontem, o veterano de 31 anos foi o escolhido pela assessoria de imprensa da CBF para conceder a primeira entrevista coletiva na Argentina, onde o Brasil se prepara para a Copa América. O principal tema abordado foi justamente o primeiro gol da Holanda no Mundial da África do Sul, quando Júlio César saiu mal do gol e Felipe Mello marcou contra.
“Brinquei com o Rodrigo [Paiva, diretor de comunicação] hoje (ontem), quando ele avisou que eu iniciaria a sequência de entrevistas, como foi na Copa. Eu respondi: ‘igual à Copa, não dá para trocar um pouco?’. Aí ele falou que ainda estou me maltratando muito, mas eu disse que está cicatrizado. Já passou, só que é inevitável pensar”, contou Júlio.
Segundo o dono do gol brasileiro, o título continental pode significar o início de uma nova era. “Agora é uma nova comissão técnica, um novo grupo, tudo novo. Tenho mais uma oportunidade de disputar uma competição oficial pela seleção. Ganhando a Copa América, acho que tudo se renova. A sensação é de viver novamente tudo aquilo, mas está tudo cicatrizado em relação à Copa do Mundo.”
Quase um ano depois do fracasso na África do Sul, ao qual definiu como o momento mais difícil da sua carreira, Júlio César voltou a explicar o gol contra de Felipe Mello.
“Foi um lance em que dois jogadores foram na mesma bola. O Felipe Mello não me ouviu, não sei o motivo. Era difícil ouvir por causa das vuvuzelas, ou de repente eu gritei muito baixo. Meu corpo desequilibrou no ar, errei a bola e ele foi com a cabeça. O que mais senti naquele momento é que a equipe sentiu o gol psicologicamente. Estávamos muito bem no jogo e ninguém esperava que em uma bola morta saísse o gol”, observou.
O goleiro aproveitou a o discurso para elogiar Dunga, ex-técnico da seleção.
“O que mais me entristeceu foi que naquela Copa o Dunga conseguiu montar uma seleção em que todos jogadores pensavam da mesma maneira. Fizemos 3 anos e meio muito bons, ganhamos Copa América e Copa das Confederações, e a seleção estava confiante, só que caiu fora em um jogo que estava melhor, com um primeiro tempo maravilhoso. Um gol mudou tudo. O nosso grupo merecia jogar com a bola dourada contra a Espanha na final”, finalizou, citando a atual campeã mundial.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/86431/visualizar/
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