A AVG Technologies anunciou o resultado do Relatório Mundial de Ameaças à Segurança, desenvolvido entre abril e junho deste ano. O estudo, que identifica tendências e desenvolvimento de ameaças online, apontou o Brasil como terceiro país em maior número de spam. Os Estados Unidos continuam em primeiro lugar na lista, com o Reino Unido em segundo lugar.
O resultado ainda apontou que o Brasil deve passar o Reino Unido novamente nos próximos três meses, apesar da língua inglesa ser muito mais usada nesse tipo de mensagem.
"Esta pesquisa é muito interessante, pois com ela podemos medir a evolução dos ataques e a colocação do Brasil no ranking mundial de vírus", comentou Mariano Samrell, diretor de marketing da AVG Brasil.
A explicação para o crescimento dos vírus e spams no Brasil é econômica. O estudo diz que os cibercriminosos mudaram de mercados. Segundo, Yuval Ben-Itzhak, executivo da AVG Technologies, os dados indicam que centenas de servidores vivem em operação em todo o mundo e que a maioria deles estão ativos para roubar credenciais de usuários para serviços bancários online e outros ativos privados.
Ben-Itzhak afirmou que os usuários deixaram de ser o principal foco dos ataques. "Notamos também que as plataformas dos computadores de usuários estão deixando de ser o foco dos criminosos cibernéticos. Como as técnicas de ataques de hackers continuam muito ativas é preciso agir rápido, mas os usuários também precisam tomar uma atitude", explicou.
O crescimento dos dispositivos móveis também é visto como um novo alvo de ataques. "Os SMS e aplicativos falsos facilitam bastante a entrada de vírus nos dispositivos móveis. As técnicas de ataques a celulares são muito mais fáceis de operar do que em PCs", concluiu o cientista-chefe da AVG, Karel Obluk.
A AVG ainda constatou que como mais de 120 milhões de pessoas usando diversos aplicativos do AVG é possível fornecer 1,5 bilhão de ameaças potenciais diariamente.
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