Flagrada em um exame antidoping por ingerir metilhexanamina, substância ilegal, contida em uma amostra grátis de suplemento alimentar, de acordo com a própria nadadora, Fabíola Molina lamentou a punição recebida da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) e a perda do índice para os Jogos Olímpicos de Londres.
"Quando fui realizar os exames, listei os produtos que eu havia ingerido e a médica me explicou que aquela amostra grátis continha uma substância que eu não poderia ter tomado. Fiquei triste com a forma com que isso aconteceu, foi realmente um descuido tão pequeno, mas que teve grandes conseqüências", disse Fabíola, em entrevista ao Sportv.
A partir de 8 de maio, data de sua última competição, a nadadora não poderá competir por dois meses, perdendo assim a chance de disputar o Mundial de Xangai, no mês de julho. Além disso, Fabíola teve seu índice conquistado para a Olimpíada de Londres-2012 no Pan-pacífico, anulado pela entidade máxima do esporte no Brasil.
Abalada pela situação, Molina, que já explicou o motivo da ingestão da substância proibida em competições oficiais, mas liberada em períodos de treinos, visa agora recuperar o índice para a disputa dos Jogos Olímpicos.
"Terei outras competições oficiais, os Jogos Militares e o Pan-americano de Guadalajara, e isso me tranqüiliza. Ano que vem também terei outras chances para garantir mais uma vez minha vaga nas Olímpiadas, se Deus quiser", encerrou a nadadora.
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