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Policia MT
Quarta - 22 de Junho de 2011 às 10:07

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Os policiais militares envolvidos na contenção da rebelião ocorrida anteontem à tarde no Presídio Central do Estado (PCE) negaram ter atirado diretamente contra os presos e tampouco contra os agentes prisionais que estavam feito reféns. Explicaram que tiros anti-motim foram ignorados pelos reeducandos. Então, tiveram que usar munição letal, mas somente para libertar os reféns.

“Atiramos em pontos neutros – chão e parede para intimidá-los, com a intenção de soltar os dois reféns”, relata o PM na ocorrência. No boletim sobre o motim os militares alegam que utilizaram munição não-letal, mas como não intimida mais os detentos, tiveram que usar munição de verdade.

Os policiais acrescentaram que os presos soltaram, de fato, os reféns e correram para os raios 3 e 4 e, em direção aos outros três agentes prisionais. Esses agentes estavam com as chaves do raio 3 e 4, que abrigam cerca de 700 presos – entre provisórios e sentenciados.

Os policiais não disseram se nesse momento foram disparados mais tiros, mas explicaram que os detentos corriam o risco de pegar as chaves e libertar das celas um terço do presídio, deixando a situação incontornável. Os três agentes com as chaves conseguiram escapar pela chamada “rota”, que é um corredor.

Os policiais disseram que somente depois foi que descobriram que havia três detentos feridos e o agente prisional que veio a óbito no local. Dos três presos feridos, Uenes Brito dos Santos morreu por volta das 20h30 no Pronto-Socorro de Cuiabá (PSC). Marcos Antônio Pereira da Silva continua internado e Nilton José de Amorim foi liberado e está de volta ao presídio. (AR)






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