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Internacional
Quarta - 22 de Junho de 2011 às 09:11

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A França negou nesta quarta-feira qualquer pausa nas operações militares iniciadas no final de março na Líbia, pois isso permitiria a Muamar Kadhafi ganhar tempo e reorganizar-se, segundo o porta-voz do ministério francês das Relações Exteriores, Bernard Valero.

O chanceler italiano Franco Frattini havia pedido na quarta-feira a suspensão das hostilidades na Líbia por razões humanitárias.

Frattini anunciou que pediu informações detalhadas sobre as operações da Otan, em uma audiência na comissão de Relações Exteriores e Assuntos Europeus da Câmara dos Deputados.

Ele pediu normas claras e precisas após os erros "dramáticos" que provocaram vítimas civis na Líbia.

"A coalizão e os países reunidos no Grupo de Contato em Abu Dhabi há duas semanas foram unânimes em sua estratégia: é preciso intensificar a pressão sobre Kadhafi", respondeu, em compensação o porta-voz do ministério francês.

Segundo Valero, a população civil líbia é que sofrerá com o menor sinal de fragilidade de nossa parte".

Uma coalizão internacional liderada pela França, Grã-Bretanha e Estados Unidos iniciou em 19 de março ataques aéreos na Líbia, sob mandato da ONU, para proteger os civis da repressão do regime.

A Otan assumiu o comando das operações em 31 de março.

Desde o início da rebelião contra Kadhafi, em 15 de fevereiro, o conflito causou entre "10.000 e 15.000 mortos" e obrigou 952.000 pessoas a fugir, segundo organizações internacionais.





Fonte: AFP

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