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Repórter News - reporternews.com.br
Policia MT
Quinta - 26 de Setembro de 2013 às 01:32

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Ao menos 101 celulares – sendo ao menos 25 smartphones (celular com acesso a internet) – foram apreendidos por agentes prisionais e policiais militares nos últimos dois dias com detentos da Penitenciária Central do Estado. Foram localizados 60 carregadores, além de 180 chips. Na última apreensão, ocorrida anteontem de manhã, no Raio 3, foram encontrados 77 chips e 62 celulares, sendo a maior parte danificada para que os agentes não identificassem informações pessoais. Os chips também foram danificados. 

O que chamou a atenção é a quantidade de celulares com acesso a internet, alguns com câmera de alta resolução. Com um celular desse, o preso tem acesso a redes sociais e podem atualizar a página dele no facebook ou mesmo postar mensagens em microblogs. “Ou mesmo editar de lá o blog”, lembrou um policial. 

Anteontem, os agentes apreenderam 1.224 trouxinhas de entorpecentes – entre pasta-base de cocaína e maconha, numa das maiores apreensões do ano. No dia anterior, em revista no Raio 5 foram localizados 116 trouxinhas. 

Os PMs lembraram que foi estourada uma das maiores boca de fumo. “Se for comparada com traficantes comuns, quantidade é mais significativa ainda, uma vez que raras às vezes são apreendidas mais de 100 trouxinhas”, observou um dos policiais. 

Segundo os policiais, a revista na terça-feira ocorreu por volta das 10 horas. Os detentos foram colocados na quadra de esportes durante o período em que os agentes e PMs revistavam as celas. Eles disseram ter encontrado muitos celulares e chips danificados pelos próprios detentos. 

O também que chamou a atenção é que a maior parte dos smartphones estavam no Raio 5, onde os presos são considerados de alta periculosidade e a revista é mais rígida. 

Na segunda-feira, os policiais apreenderam também três pés de maconha que estavam sendo cultivados em vasos. Todo o entorpecente e também os celulares serão encaminhados para a Delegacia de Repressão a Entorpecentes da Capital, onde a delegada Alana Cardoso vai investigar como a droga e os aparelhos conseguiram chegar até os detentos. 

Uma das suspeitas é que tanto o entorpecente como os celulares cheguem aos presos através das visitas que escondem nas partes íntimas para driblar a fiscalização na entrada. 





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