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Bovespa acompanha mau humor externo, mas sustenta os 54 mil pontos
A Bovespa voltou a cair nesta quarta-feira, acompanhando o clima de incertezas no exterior, em mais um pregão de volume financeiro fraco. As ações de telefonia devolveram todo o ganho de ontem, com os investidores reavaliando as notícias sobre troca de controle na TIM. Vale subiu com a disparada do dólar, assim como Embraer, evitando um tombo maior do Ibovespa.
"Estamos numa semana complicada. Depois da decisão do Fed [Federal Reserve, o banco central americano] na semana passada, vários membros do Fed estão discursando, o que tem causado volatilidade. Além disso, há a preocupação com o teto da dívida americana", comentou o estrategista da SLW Corretora, Pedro Galdi, acrescentando que, amanhã, o foco do mercado recairá sobre os números da revisão do PIB americano.
O Ibovespa terminou em baixa de 0,31%, aos 54.261 pontos, com giro de apenas R$ 5,480 bilhões. Entre as ações mais relevantes, Vale PNA pegou carona na alta de mais de 1% do dólar e ganhou 1,05%, a R$ 32,61; Petrobras PN subiu apenas 0,15%, a R$ 18,80, enquanto OGX ON caiu 2,63%, a R$ 0,37.
Na ponta positiva do índice ficaram Embraer ON (2,89%), Energias do Brasil ON (2,49%) e Brookfield ON (2,42%). Além de tirar proveito da alta do dólar, a Embraer anunciou ontem que ampliou, de 50% para 100%, a sua participação na Atech, empresa de sistemas que atua na área de defesa, prestando suporte e desenvolve tecnologia para as Forças Armadas.
A lista de maiores baixas traz Oi PN (-8,73%), Oi ON (-7,96%) e TIM ON (-5,14%). As ações de teles devolveram a euforia de ontem, quando subiram na expectativa de um rearranjo do setor por conta da provável troca de controle na TIM, após a Telefónica ampliar sua fatia no capital da Telco.
O vice-presidente de assuntos institucionais da TIM Brasil, Mario Girasole, declarou hoje que a emp resa "não é linguiça para ser fatiada", referindo-se à possibilidade levantada por analistas de dividir a operadora entre as concorrentes Vivo, Claro e Oi como forma de driblar as limitações regulatórias no país.
Fonte:
Do Valor
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