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Saúde
Segunda - 20 de Junho de 2011 às 16:27

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Fernando Donasci - 24.jan.07/Folhapress
Vaivém de rede faz com que o sono chegue mais rápido; pesquisa inclui voluntários que dormiram em cama fixa
Vaivém de rede faz com que o sono chegue mais rápido; pesquisa inclui voluntários que dormiram em cama fixa

Uma equipe de cientistas suíços e franceses publicou nesta segunda-feira um estudo sobre a influência do vaivém de uma rede de dormir no sono. Além de melhorar a qualidade do mesmo, faz com que a pessoa durma mais rápido.

A pesquisa envolveu um grupo pequeno formado por 12 voluntários do sexo masculino. Eles aceitaram tirar uma soneca tanto em uma cama fixa quanto em uma rede e tiveram seus movimentos cerebrais, oculares e musculares monitorados por aparelhos.

As mulheres foram excluídas do estudo por um motivo biológico. O ciclo menstrual pode afetar a monitoração do eletroencefalograma, ou EEG, explicaram os cientistas.

Dois dos 12 homens tiveram que ser descartados da análise final porque o EEG detectou um malfuncionamento em um deles e o outro ficou ansioso demais para dormir no dia em que lhe coube a cama fixa.

Os dez indivíduos restantes, porém, dormiram mais rapidamente em uma rede do que na cama fixa. A sesta de 45 minutos também foi mais profunda, destacou o estudo publicado na revista "Current Biology".

"Observamos uma transição ao sono mais rápida em cada um dos indivíduos que estava no modo "rede". O resultado sustenta a noção intuitiva de que o sono é facilitado quando associado a este procedimento" de vaivém, disse Michel Muhlethaler, da Universidade de Genebra.

"Surpreendentemente, também observamos um espetacular impulso de certos tipos de oscilações [das ondas cerebrais] relacionadas ao sono", acrescentou.

A etapa de sono intermediária, conhecida como N2, que não inclui rápidos movimentos oculares e frequentemente ocorre na transição para um período de sono profundo, foi mais longa na rede.

"A rede também teve um efeito prolongado na atividade cerebral, aumentando as oscilações mentais e a irrupção da atividade conhecida como eixos de sono. Estes efeitos são consistentes com uma atividade neuronal mais sincronizada, característica do sono mais profundo", destacou o estudo.

Os pesquisadores esperam examinar se o efeito de balançar é similar em períodos mais prolongados de sono, e averiguar se pode ser utilizado para ajudar aqueles que sofrem de insônia.






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