Curado nega envolvimento de Blario em dossiê
O secretário de segurança pública de Mato Grosso, Diógenes Curado, falou na manhã desta segunda-feira (20 ) sobre as revelações feitas na matéria da revista Veja sobre o Dossiê dos Aloprados. Ele afirmou como delegado responsável pela investigações do caso na época, que nenhuma investigação que ele conduziu apontaram envolvimento do senador Blairo Maggi (PR) e o ex-deputado federal Carlos Abicalil (PT) com escandalo conhecido em 2006.
A revista Veja desta semana informa que o senador Blairo Maggi (PR) e o ex-deputado federal Carlos Abicalil (PT) teriam negociado a denúncia sobre suposto envolvimento dos ex-senadores Antero Paes de Barros (PSDB) e Serys Marly (PT) com a ‘máfia dos sanguessugas‘, esquema de compra de ambulância com preço superfaturado que ficou conhecido em 2006.
“Em nenhum momento eles foram citados nas investigações. Isso é novidade para mim, afimou Diógens. Ele se recusou a comentar a eventual reabertura do caso. O inquerito foi concluido em 2007 e até hoje o Ministério Público Federal não denunciou ninguém. “Isso deve ser interesse de quem foi acusado, eu fiz a minha parte!” concluiu.
A revelação da revista foi feita a partir de uma conversa de Expedito Veloso, um dos petistas flagrados tentado montar um dossiê contra tucanos. Ele informou que a trama de Mato Grosso teria inspirado a tentativa em prejudicar da mesma forma o ex-presidenciável José Serra (PSDB) em São Paulo. Maggi teria pago R$ 2 milhões para que os empresários Darci e Luiz Antônio Trevisan Vedoin envolvessem Antero e Serys no escândalo para prejudicá-los na eleição de governador em 2006.
À revista Veja, Blairo e Abicalil negaram qualquer participação nas denúncias. Expedido Veloso e os demais petistas envolvidos na elaboração do dossiê contra tucanos ficaram conhecidos como ‘aloprados‘, apelido dado pelo ex-presidente Lula numa referência à malfadada trama.
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