Temor de inflação dá lugar a medo de baixo crescimento
O governo Dilma mudou o foco de sua preocupação na economia. Sai a inflação, que dá sinais de queda, e entra o temor de o crescimento ficar abaixo de 4% no primeiro ano de gestão da presidente.
A reportagem aponta que a equipe de Dilma passou a concentrar a atenção no "tamanho da redução" do crescimento econômico depois que as medidas adotadas para combater a inflação começaram a surtir efeito.
Em 2010, o Brasil registrou a maior taxa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de bens e serviços produzidos no país, em mais de duas décadas: 7,5%. Já se sabia que não seria possível manter esse ritmo, mas a ideia é evitar um resultado muito menor.
Estimativas consideradas "mais realistas" pela equipe da presidente apontam um crescimento entre 3,5% e 4% em 2011.
O número está abaixo da previsão oficial, de 4,5%, que será revista.
Comentários