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Países recusam oferta por prejuízos com E.coli
Grupo liderado pela Espanha, rejeitou o valor de 150 milhões de euros oferecido pela União Europeia como compensação aos produtores agrícolas que tiveram prejuízos pelas declarações da Alemanha, de que os produtores eram responsáveis por disseminar a bactéria E.coli. O valor foi considerado insuficiente. Somente a Espanha calcula perdas semanais de 200 milhões de euros e Lisboa estima perdas iniciais em 5 milhões de euros. Vários países europeus, entre os quais Portugal, exigiram ontem uma compensação integral dos prejuízos sofridos pelos seus agricultores em resultado do pânico alimentar provocado pela bactéria E.coli, reclamando à Comissão Europeia uma proposta superior aos 150 milhões de euros inicialmente previstos. Esta posição foi assumida numa reunião extraordinária dos ministros da Agricultura da União Europeia destinada a analisar a situação do mercado de frutos e legumes e definir formas de compensar os agricultores pela impossibilidade de escoar a produção.
O fundo de 150 milhões de euros para atender os 27 membros da UE "não é suficiente para Espanha", afirmou a ministra da Agricultura espanhola, Rosa Aguilar, à chegada à reunião, em Luxemburgo. Pelos cálculos, os prejuízos alemães podem chegar a 200 milhões de euros semanais. A Holanda contabiliza outros 80 milhões de euros por semana e a França, 30 milhões de euros. Em contraste com os restantes ministros, a ministra espanhola defende que deve ser a Alemanha, e não o orçamento comunitário, quem deve arcar com as compensações devido ao alarme injustificado lançado por Berlim sobre os pepinos espanhóis no início do surto de E.coli.
O fundo de 150 milhões de euros para atender os 27 membros da UE "não é suficiente para Espanha", afirmou a ministra da Agricultura espanhola, Rosa Aguilar, à chegada à reunião, em Luxemburgo. Pelos cálculos, os prejuízos alemães podem chegar a 200 milhões de euros semanais. A Holanda contabiliza outros 80 milhões de euros por semana e a França, 30 milhões de euros. Em contraste com os restantes ministros, a ministra espanhola defende que deve ser a Alemanha, e não o orçamento comunitário, quem deve arcar com as compensações devido ao alarme injustificado lançado por Berlim sobre os pepinos espanhóis no início do surto de E.coli.
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