Flanelinhas recebem R$ 50 para roubar carro
Através do cadastramento dos “flanelinhas” que atuam em Cuiabá, investigadores da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Veículos Automotores (DERFVA) chegaram a dois acusados de envolvimento no roubo de um veículo Gol de cor preta ocorrido na última sexta-feira (10) na Capital. Conhecidos como “Neguinho” e “Chiclete” os dois supostos “guardadores de carros” foram reconhecidos pelas vítimas, 4 mulheres, e confessaram que receberiam R$ 50 pela participação no roubo.
Conforme o chefe de operações da Delegacia de Roubos e Furtos de Cuiabá, Wlademir de Lima Barros, ambos os flanelinhas detidos são maiores de idade e cada um já tem mais de 3 passagens pela polícia, por roubo, furto e receptação. “ Um deles acabou de sair do presido há pouco tempo e já voltou a praticar os mesmos crimes”, diz o investigador.
Outros 2 denunciados por eles continuam sendo procurados, mas caso sejam localizados não devem ficar presos, assim como ocorreu com “Neguinho” e Chiclete” que prestaram depoimentos na terça-feira (14) e foram liberados em seguida, pois não foram autuados em flagrante. Um dos acusados, foi preso “trabalhando” na região do Shopping Três Américas e entregou o comparsa que também foi localizado. Aos policiais, disseram que outros dois flanelinhas propuseram o “negócio” a eles, com a promessa de pagá-los R$ 50 por veículo roubado.
Eles foram reconhecidos pelas vítimas através de fotos que estão disponíveis no cadastro de cada um. O cadastramento teve inicio há pouco tempo pela Polícia Civil, visando identificar quem está infiltrado entre guardadores de carros para praticar crimes nas regiões das praças 8 de Abril, Popular e boates no entorno. Foi exatamente na região da Praça Popular em que ocorreu o assalto. De acordo com Wlademir Barros, o veículo era ocupado por 4 mulheres que foram abordadas de forma agressiva. Eles simulavam que estavam armados, mas as vítimas não chegaram a visualizar a suposta arma.
As investigações prosseguem em busca do veículo e dos outros 2 acusados denunciados pelos comparsas. Se presos, terão que informar qual foi o destino do carro e após a conclusão do inquérito, o delegado da Derfva vai denunciar os acusados na Justiça. O investigador garante que os 2 já identificados possuem moradia fixa e familiares, assim não poderão fugir.
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