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Policia MT
Sexta - 17 de Junho de 2011 às 07:09
Por: Welington Sabino

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João Vieira
Polícia Civil iniciou cadastramento de flanelinhas para identificar criminosos que agem entre eles
Polícia Civil iniciou cadastramento de flanelinhas para identificar criminosos que agem entre eles

Através do cadastramento dos “flanelinhas” que atuam em Cuiabá, investigadores da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Veículos Automotores (DERFVA) chegaram a dois acusados de envolvimento no roubo de um veículo Gol de cor preta ocorrido na última sexta-feira (10) na Capital. Conhecidos como “Neguinho” e “Chiclete” os dois supostos “guardadores de carros” foram reconhecidos pelas vítimas, 4 mulheres, e confessaram que receberiam R$ 50 pela participação no roubo. 

Conforme o chefe de operações da Delegacia de Roubos e Furtos de Cuiabá, Wlademir de Lima Barros, ambos os flanelinhas detidos são maiores de idade e cada um já tem mais de 3 passagens pela polícia, por roubo, furto e receptação. “ Um deles acabou de sair do presido há pouco tempo e já voltou a praticar os mesmos crimes”, diz o investigador.

Outros 2 denunciados por eles continuam sendo procurados, mas caso sejam localizados não devem ficar presos, assim como ocorreu com “Neguinho” e Chiclete” que prestaram depoimentos na terça-feira (14) e foram liberados em seguida, pois não foram autuados em flagrante. Um dos acusados, foi preso “trabalhando” na região do Shopping Três Américas e entregou o comparsa que também foi localizado. Aos policiais, disseram que outros dois flanelinhas propuseram o “negócio” a eles, com a promessa de pagá-los R$ 50 por veículo roubado.

Eles foram reconhecidos pelas vítimas através de fotos que estão disponíveis no cadastro de cada um. O cadastramento teve inicio há pouco tempo pela Polícia Civil, visando identificar quem está infiltrado entre guardadores de carros para praticar crimes nas regiões das praças 8 de Abril, Popular e boates no entorno. Foi exatamente na região da Praça Popular em que ocorreu o assalto. De acordo com Wlademir Barros, o veículo era ocupado por 4 mulheres que foram abordadas de forma agressiva. Eles simulavam que estavam armados, mas as vítimas não chegaram a visualizar a suposta arma.

As investigações prosseguem em busca do veículo e dos outros 2 acusados denunciados pelos comparsas. Se presos, terão que informar qual foi o destino do carro e após a conclusão do inquérito, o delegado da Derfva vai denunciar os acusados na Justiça. O investigador garante que os 2 já identificados possuem moradia fixa e familiares, assim não poderão fugir.





Fonte: Do GD

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