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Seminário apresenta projeto de combate ao trabalho infantil em Cuiabá
Durante o seminário realizado pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em Mato Grosso (SRTE-MT), nos dias 13 e 14, foram discutidos diversos temas relacionados ao trabalho infantil em Mato Grosso. Ontem (14) à tarde, entidades apresentaram boas práticas para erradicação do trabalho infantil e também foi discutido o projeto de combate ao trabalho infantil em Cuiabá. O projeto visa articular o maior número de entidades possível para que as ações de erradicação sejam efetivadas
No auditório do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) em Cuiabá, representantes da Organização Internacional do Trabalho (OIT), da Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt), da Secretaria Municipal de Assistência Social e Desenvolvimento Humano (SMASDH), da Secretaria de Estado de Saúde (SES) e da SRTE apresentaram os planos para auxiliar na prevenção e proteção dos diretos da criança e do adolescente e discutiram as abordagens de cada entidade no projeto.
Por meio da criação de uma rede de parceiros, o projeto de combate ao trabalho infantil em Cuiabá pretende desenvolver diversas atividades com crianças e adolescentes que eram vítimas do trabalho infantil, proporcionando um novo modo de vida tanto para a criança, quanto para a família. Serão realizadas diversas campanhas de conscientização para sensibilizar a população a respeito da causa, já que a concepção de dignidade que o trabalho tem na sociedade atrapalha no combate à exploração do menor. Aulas de reforço, de canto, dança, prática de esportes, auxílio à família e diversas outras atividades serão oferecidas para facilitar o processo educacional e formar futuros cidadãos.
Segundo o superintendente regional do Trabalho e Emprego, Valdiney de Arruda, a participação de profissionais no seminário foi 30% maior do que esperavam. “O nível de discussão foi alto e as informações muito bem repassadas. Felizmente, conseguimos aumentar a rede de conhecimento entre as instituições e está sendo efetivado um projeto que vai dar certo”, comemorou o superintendente. A assistente social do Centro de Referência da Assistência Social (CRAS), Karina Fernandes Bataioli, também comemorou o sucesso do seminário. “Achei importantíssimo, eles nos mostraram alternativas que podemos implementar no nosso trabalho, as faces do trabalho infantil e alternativas para combatê-lo”.
Boas práticas - A Unimed Cuiabá, o Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest), e a Secretaria de Assistência Social de Alta Floresta apresentaram aos participantes os projetos que já são realizados com crianças e adolescentes e seus respectivos resultados. Segundo o diretor executivo da Unimed Cuiabá, Paulo Brustolin, o evento é de muita credibilidade e a Unimed não poderia ficar de fora. “O Programa de Ação Social da Unimed Cuiabá (PróUnim) investe muito em educação por acreditar que seja a base da sociedade. O projeto Parque Atalaia, por exemplo, disponibiliza biblioteca, aulas de reforço, oficina de arte e artesanato, cursos profissionalizantes, capoeira, coral, escovódromo dentário e palestras a 8.500 pessoas por ano. Com educação e o apoio da sociedade civil organizada construiremos um país muito melhor para se viver”, afirmou Paulo Brustolin.
A coordenadora do Centro de Referência Especializado de Assistência Social de Alta Floresta, Isabel Silvana Magalhães Rocha, apresentou as ações realizadas no município em parceria com as mais diversas entidades. “Alta Floresta possui vários resquícios de exploração sexual e trabalho infantil por causa do garimpo. No ano passado, conseguimos retirar dez crianças de situações exploratórias. Estamos lutando para que um dia não precisemos mais do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI), mas para isso precisamos criar vínculos com um número maior ainda de parceiros”.
Eder Azevedo Ramos, do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest), reforçou a necessidade de criar um fluxo de comunicação imediata, da inclusão do fiscal sanitário no processo de detecção do trabalho infantil e da implantação e fortalecimento da Rede Sentinela na grande Cuiabá. A Rede Sentinela é composta por unidades de saúde que identificam, investigam e notificam os casos de doenças, agravos ou acidentes relacionados ao trabalho. “Em 2010, foram detectados no Estado 39 acidentes graves de trabalho. Desse total, 33 acidentados eram homens e 19 deles possuíam entre 16 e 17 anos”, contou Eder Azevedo.
No auditório do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) em Cuiabá, representantes da Organização Internacional do Trabalho (OIT), da Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt), da Secretaria Municipal de Assistência Social e Desenvolvimento Humano (SMASDH), da Secretaria de Estado de Saúde (SES) e da SRTE apresentaram os planos para auxiliar na prevenção e proteção dos diretos da criança e do adolescente e discutiram as abordagens de cada entidade no projeto.
Por meio da criação de uma rede de parceiros, o projeto de combate ao trabalho infantil em Cuiabá pretende desenvolver diversas atividades com crianças e adolescentes que eram vítimas do trabalho infantil, proporcionando um novo modo de vida tanto para a criança, quanto para a família. Serão realizadas diversas campanhas de conscientização para sensibilizar a população a respeito da causa, já que a concepção de dignidade que o trabalho tem na sociedade atrapalha no combate à exploração do menor. Aulas de reforço, de canto, dança, prática de esportes, auxílio à família e diversas outras atividades serão oferecidas para facilitar o processo educacional e formar futuros cidadãos.
Segundo o superintendente regional do Trabalho e Emprego, Valdiney de Arruda, a participação de profissionais no seminário foi 30% maior do que esperavam. “O nível de discussão foi alto e as informações muito bem repassadas. Felizmente, conseguimos aumentar a rede de conhecimento entre as instituições e está sendo efetivado um projeto que vai dar certo”, comemorou o superintendente. A assistente social do Centro de Referência da Assistência Social (CRAS), Karina Fernandes Bataioli, também comemorou o sucesso do seminário. “Achei importantíssimo, eles nos mostraram alternativas que podemos implementar no nosso trabalho, as faces do trabalho infantil e alternativas para combatê-lo”.
Boas práticas - A Unimed Cuiabá, o Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest), e a Secretaria de Assistência Social de Alta Floresta apresentaram aos participantes os projetos que já são realizados com crianças e adolescentes e seus respectivos resultados. Segundo o diretor executivo da Unimed Cuiabá, Paulo Brustolin, o evento é de muita credibilidade e a Unimed não poderia ficar de fora. “O Programa de Ação Social da Unimed Cuiabá (PróUnim) investe muito em educação por acreditar que seja a base da sociedade. O projeto Parque Atalaia, por exemplo, disponibiliza biblioteca, aulas de reforço, oficina de arte e artesanato, cursos profissionalizantes, capoeira, coral, escovódromo dentário e palestras a 8.500 pessoas por ano. Com educação e o apoio da sociedade civil organizada construiremos um país muito melhor para se viver”, afirmou Paulo Brustolin.
A coordenadora do Centro de Referência Especializado de Assistência Social de Alta Floresta, Isabel Silvana Magalhães Rocha, apresentou as ações realizadas no município em parceria com as mais diversas entidades. “Alta Floresta possui vários resquícios de exploração sexual e trabalho infantil por causa do garimpo. No ano passado, conseguimos retirar dez crianças de situações exploratórias. Estamos lutando para que um dia não precisemos mais do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI), mas para isso precisamos criar vínculos com um número maior ainda de parceiros”.
Eder Azevedo Ramos, do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest), reforçou a necessidade de criar um fluxo de comunicação imediata, da inclusão do fiscal sanitário no processo de detecção do trabalho infantil e da implantação e fortalecimento da Rede Sentinela na grande Cuiabá. A Rede Sentinela é composta por unidades de saúde que identificam, investigam e notificam os casos de doenças, agravos ou acidentes relacionados ao trabalho. “Em 2010, foram detectados no Estado 39 acidentes graves de trabalho. Desse total, 33 acidentados eram homens e 19 deles possuíam entre 16 e 17 anos”, contou Eder Azevedo.
Fonte:
Pau e Prosa Comunicação
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/87423/visualizar/
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