Assassinato completa 1 ano e acusado continua foragido

Familiares do DJ Daniel Taques Rosa da Silva, 29, ainda aguardam a prisão do assassino do jovem que continua foragido um ano após o crime. Neste período, o acusado Roger Pinheiro da Silva, o "Pires", já matou outra pessoa. Na ficha de Roger constam 3 acusações por homicídios, uma passagem por tráfico e uma por roubo.

A família de Daniel realiza hoje, às 19 horas, uma missa de um ano da morte dele, na Igreja do Divino Espírito Santo, no CPA 2. Segundo o irmão Fábio Taques, a família está inconformada com o fato do assassino continuar solto, apesar da extensa ficha criminal e do grau de periculosidade que apresenta à sociedade. Daniel foi executado no mês em que faria sua colação de grau no curso de Publicidade. Deixou uma filha de 9 anos.

O crime aconteceu na rua Ciríaco Cândia, no bairro Campo Verde. Ele estava em uma boate em companhia de um amigo, onde conheceu uma jovem chamada Monique. Os 2 deram carona para ela e outra amiga, seguindo em carros separados. Quando Daniel estacionou diante da casa de Monique, Roger, que tem uma filha com ela, estava esperando o casal. Atirou contra a cabeça de Daniel e arrastou Monique pelos cabelos e a agrediu. Depois disso, a jovem, pivô do crime, fugiu com o assassino.

Segundo a delegada Silvia Pauluzi, adjunta da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), logo após o crime foi pedida a prisão temporária e a preventiva do acusado. Várias diligências e campanas foram feitas pelos agentes em locais que ele frequentava, inclusive no interior do Estado, mas não conseguiram prendê-lo. Segundo ela, todas as denúncias que chegaram sobre a presença dele foram apuradas. Atualmente, a Delegacia de Capturas é responsável pelo cumprimento dos mandados de prisão. Além de Daniel, Roger é acusado de matar Heitor Gomes de Souza, em 2009 e Diogo Henrique Nunes, executado em 2011. (SR).