Para ANJ, manter papéis em sigilo eterno é retrocesso
A ANJ (Associação Nacional de Jornais) chamou de "retrocesso" a possibilidade de o Senado manter o sigilo eterno sobre documentos do governo.
Em nota, a entidade pediu que os senadores não alterem o projeto aprovado na Câmara que limita a 50 anos o prazo máximo para abrir papéis ultrassecretos.
"O projeto deve ser aprovado no Senado tal como o foi na Câmara, em respeito ao amplo desejo de transparência da sociedade brasileira", defendeu a ANJ.
Para a associação, que reúne os maiores jornais do país, só uma lei ampla garantirá o princípio constitucional de acesso a dados.
"Pretender aprová-la com limitações permanentes à divulgação de documentos históricos é obscurantismo", diz o texto.
Para a Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo), afirmar que abrir arquivos causaria mal-estar com outros países é "pensamento retrógrado".
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