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Motivo é falta de agulha específica para exame, essencial para descoberta de câncer, na unidade de diagnóstico do Centro de Referência do Estado
SUS não faz biópsia de mama há 6 meses
Desde dezembro do ano passado, o Sistema Único de Saúde (SUS) não oferece o exame de biopsia da mama, que determina se a lesão suspeita é maligna ou benigna. Em Cuiabá, os pacientes do SUS que recorrem à Unidade de Diagnóstico por Imagem, que fica no Centro de Referência em Média e Alta Complexidade (Cermac), recebem apenas a informação de que não há agulhas.
“Não tem agulhas. Desde dezembro que não estamos fazendo esse procedimento”, informa uma funcionária da unidade, que não se identificou, à reportagem do Diário. Indagada se os órgãos competentes já foram informados, ela responde: “Já estão todos sabendo, já enviamos ofícios à Central de Regulação e não tem previsão de quando vão chegar”, disse.
O câncer de mama é o que acomete com mais frequência as mulheres, além do câncer de pele. De acordo com o presidente da Sociedade de Mastologia de Mato Grosso, Aguiar Farina, a biopsia é fundamental quando o médico detecta clinicamente alguma alteração na mama. “A biopsia é mandatária e indispensável para esclarecer o diagnóstico e se for câncer, (a falta) vai protelar o tratamento”, informou.
A demora na realização do exame pode resultar no avanço do quadro do paciente. “Imagine se você tem um diagnóstico clínico feito pelo médico de um nódulo na mama e precisa fazer exame para saber do que se trata, se é câncer ou não”.
A falta das agulhas para realização do exame está em desencontro com a política nacional de controle do câncer de mama, realizada pelo Ministério da Saúde (MS), que visa a detecção precoce, redução da incidência, a mortalidade e as repercussões físicas, psíquicas e sociais tanto dos cânceres da mama como do colo do útero.
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de mama é provavelmente o mais temido pelas mulheres, devido à sua alta frequência e, sobretudo pelos seus efeitos psicológicos, que afetam a percepção da sexualidade e a própria imagem pessoal. Ele é relativamente raro antes dos 35 anos de idade, mas acima desta faixa etária sua incidência cresce rápida e progressivamente.
Os sintomas são o aparecimento de nódulos ou tumorações nas mamas, alterações na textura da pele, retrações do mamilo e linfonodos nas axilas. A biópsia de mama com uso de agulha é um procedimento realizado para se obter material (neste caso tecido) de uma lesão na mama. Consiste em retirar fragmentos do nódulo através de uma agulha grossa acoplada em um aparelho chamado pistola. Na rede particular, este exame custa cerca de R$ 600.
Por meio da assessoria de imprensa, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) garantiu que ainda entre ontem à tarde e hoje as agulhas já estariam disponíveis. A falta do instrumento teria ocorrido devido a uma “dificuldade” no antigo processo de aquisição e foi resolvido com o novo sistema que é realizado via on-line. De hoje (ontem) para amanhã (hoje) o serviço será normalizado, como afiançou a assessoria.
“Não tem agulhas. Desde dezembro que não estamos fazendo esse procedimento”, informa uma funcionária da unidade, que não se identificou, à reportagem do Diário. Indagada se os órgãos competentes já foram informados, ela responde: “Já estão todos sabendo, já enviamos ofícios à Central de Regulação e não tem previsão de quando vão chegar”, disse.
O câncer de mama é o que acomete com mais frequência as mulheres, além do câncer de pele. De acordo com o presidente da Sociedade de Mastologia de Mato Grosso, Aguiar Farina, a biopsia é fundamental quando o médico detecta clinicamente alguma alteração na mama. “A biopsia é mandatária e indispensável para esclarecer o diagnóstico e se for câncer, (a falta) vai protelar o tratamento”, informou.
A demora na realização do exame pode resultar no avanço do quadro do paciente. “Imagine se você tem um diagnóstico clínico feito pelo médico de um nódulo na mama e precisa fazer exame para saber do que se trata, se é câncer ou não”.
A falta das agulhas para realização do exame está em desencontro com a política nacional de controle do câncer de mama, realizada pelo Ministério da Saúde (MS), que visa a detecção precoce, redução da incidência, a mortalidade e as repercussões físicas, psíquicas e sociais tanto dos cânceres da mama como do colo do útero.
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de mama é provavelmente o mais temido pelas mulheres, devido à sua alta frequência e, sobretudo pelos seus efeitos psicológicos, que afetam a percepção da sexualidade e a própria imagem pessoal. Ele é relativamente raro antes dos 35 anos de idade, mas acima desta faixa etária sua incidência cresce rápida e progressivamente.
Os sintomas são o aparecimento de nódulos ou tumorações nas mamas, alterações na textura da pele, retrações do mamilo e linfonodos nas axilas. A biópsia de mama com uso de agulha é um procedimento realizado para se obter material (neste caso tecido) de uma lesão na mama. Consiste em retirar fragmentos do nódulo através de uma agulha grossa acoplada em um aparelho chamado pistola. Na rede particular, este exame custa cerca de R$ 600.
Por meio da assessoria de imprensa, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) garantiu que ainda entre ontem à tarde e hoje as agulhas já estariam disponíveis. A falta do instrumento teria ocorrido devido a uma “dificuldade” no antigo processo de aquisição e foi resolvido com o novo sistema que é realizado via on-line. De hoje (ontem) para amanhã (hoje) o serviço será normalizado, como afiançou a assessoria.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/87554/visualizar/
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