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Nacional
Terça - 14 de Junho de 2011 às 19:48
Por: Alex Fama

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O governador Silval Barbosa (PMDB) manteve a demissão do policial civil Jocenil Paulo de França. O gestor estadual não acatou o pedido de reconsideração interposto contra decisão proferida em processo administrativo que determinou a exoneração do policial. A decisão, assinada pelo governador, está publicada no Diário Oficial do Estado, que circula hoje. Ele ainda pode recorrer na justiça.

França foi demitido do funcionalismo público em abril deste ano. Ele é acusado de participar do esquema desmontado pela Polícia Federal de tráfico internacional de drogas, denominado "Operação Maranello". "Vale destacar que, nenhuma razão assiste ao recorrente [Jocenil], vez que restou devidamente apurada a conduta irregular imputada àquele ex-investigador de polícia, pois ele não cumpriu com os requisitos estabelecidos para o estágio probatório, tendo demonstrado conduta que não coaduna com o comportamento necessário para sua permanência e estabilidade no serviço público", destaca o documento.

O ex-servidor foi preso preventivamente pela Polícia Federal no dia 29 de setembro do ano passado. Ele também já vinha sendo investigado pela Delegacia Especializada de Repressão à Entorpecentes e chegou de ser afastado preventivamente de suas funções pela Corregedoria Geral de Polícia Judiciária Civil e pela Justiça Federal. O ex-policial foi indiciado formamento em inquérito policial da Polícia Federal e denunciado pelo Ministério Público Federal por prática de tráfico internacional de drogas.

A operação Maranello desmontou o esquema do tráfico era comandando por um núcleo principal composto por Edésio Ribeiro Neto, também conhecido por Binho, pelo ex-policial militar Adonai de Novaes Oliveira e pelo policial civil Wagner Rodrigo de Amorim e por Jackson Luiz Costa Conceição. Edésio era o principal membro da organização, ele é quem arregimentava financiadores, administrava e distribuía a cocaína vinda da Bolívia.

Os demais integrantes da organização eram responsáveis por tarefas como a negociação direta com os traficantes, a reunião do dinheiro para pagamento do carregamento de drogas, o transporte dos carros recebidos como pagamento das drogas e emprestando o nome para a abertura de empresas que movimentavam o dinheiro do tráfico





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