Escolhido pelo técnico Muricy Ramalho para ser o substituto do capitão Edu Dracena, suspenso por ter sido expulso no jogo de volta contra o Cerro Porteño (Paraguai), pelas semifinais da Copa Libertadores da América, o zagueiro Bruno Rodrigo aguarda ansiosamente a partida contra o Peñarol. Para o defensor, a chance de atuar no primeiro confronto da final da Libertadores, nesta quarta-feira, no Estádio Centenário de Montevidéu (Uruguai), é um "presente de Deus".
Isto porque, durante todo o ano passado, Bruno Rodrigo sofreu bastante com lesões. O jogador teve duas contusões na coluna e atuou pouco em 2010. Na atual temporada, o zagueiro também ficou um tempo afastado dos gramados por conta de uma entorse no tornozelo.
"Este é, certamente, o jogo mais importante da minha carreira. Vou estrear na Libertadores agora, justamente em uma final. Isso vai ficar marcado na minha vida e, por conta disso, vou dar o meu máximo para atender as expectativas do professor Muricy e do restante do grupo. Para quem não teve tantas oportunidades de jogar no ano passado por causa das lesões, isso é um verdadeiro "presente de Deus", afirmou.
Sobre a responsabilidade de substituir o capitão Dracena, Bruno Rodrigo não se mostrou preocupado. Para o atleta, sua preparação foi feita corretamente durante o período que antecedeu o duelo com o Peñarol. Bruno Rodrigo espera apenas que o entrosamento com Durval não atrapalhe o rendimento do setor defensivo na partida.
"Ter que substituir o Edu é uma responsabilidade muito grande. Trata-se de um jogador de nível de seleção brasileira. Porém, eu me preparei muito para esse momento. Venho treinando sério e essa é a chance que todo jogador deseja. Claro que o entrosamento atrapalha um pouco, pois eu não joguei muito com o Durval. No entanto, atuamos juntos contra o Avaí e estávamos sempre nos comunicando para ajustar os detalhes em campo. Isso ajuda bastante nessa hora", concluiu Bruno Rodrigo.
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