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Agronegócios
Terça - 14 de Junho de 2011 às 02:08
Por: Fabiana Reis

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Produzir etanol a partir do milho é um projeto que vai ficar para o futuro em Mato Grosso, pelo menos por enquanto. A informação é do presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho em Mato Grosso (Aprosoja), Glauber Silveira, ao dizer que estudos sobre a viabilidade do negócio no Estado apontaram custos muito elevados. Outro motivo para o adiamento é a valorização do cereal no mercado. Atualmente, a saca (60 kg) está custando até R$ 21 em Rondonópolis. Ano passado o produto chegou a R$ 8.
 
"A associação e uma cooperativa de Campos de Júlio iniciaram os trabalhos, mas as máquinas são muito caras", diz ao acrescentar que a produção ocorreria como alternativa de renda quando o grão estivesse desvalorizado, o que pode ocorrer um ano sim e outro não. Silveira também reclama que faltam políticas públicas e até legislação para estimular e garantir a produção de combustível a partir do milho. Para ele, se isso não ocorrer, a iniciativa poderia se tornar um risco.
 
Jorge dos Santos, diretor-executivo do Sindicato das Indústrias Sucroalcooleiras de Mato Grosso (Sindalcool), afirma que o custo de produção de etanol a partir do milho é 2,5 vezes maior que o derivado da cana-de-açúcar e é necessário um grande volume do grão para produção de 1 litro do combustível. "Nos Estados Unidos o projeto é bem-sucedido porque existe uma logística específica e um subsídio monstruoso do governo, o que não ocorre no Brasil".





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