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Repórter News - reporternews.com.br
Cidades/Geral
Segunda - 13 de Junho de 2011 às 19:24

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Representantes de diversas entidades, órgãos públicos e instituições privadas participaram de uma caminhada contra o trabalho infantil, no sábado (11) de manhã, na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). O evento celebrou o Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil, comemorado no domingo, dia 12 de junho. O objetivo foi sensibilizar a sociedade e entidades parceiras para o aprofundamento das ações de erradicação do trabalho infantil.

Além de integrarem a caminhada, as crianças do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) de Cuiabá e de Várzea Grande, as alunas do programa Municipal Siminina, da Companhia das Artes e Associados (Cidarta) e da UFMT fizeram apresentações culturais. “Esse evento é uma forma de chamar a atenção de todos para a problemática do trabalho infantil a fim de que se faça todo o esforço necessário para que as ações de proteção dos direitos da criança sejam fortalecidas”, ressaltou o superintendente regional do Trabalho e Emprego em Mato Grosso, Valdiney de Arruda, lembrando que as instituições possuem um papel fundamental nesse processo.

Além da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em Mato Grosso (SRTE-MT), idealizadora da caminhada, participaram representações do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Trabalho, Emprego, Cidadania e Assistência Social (Setecs-MT); das prefeituras de Cuiabá e Várzea Grande (Secretarias Municipais de Assistência Social e Desenvolvimento Humano); Organização Internacional do Trabalho (OIT); UFMT; Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT); Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso (Fiemt), em especial o Serviço Social da Indústria (Sesi); Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (Cedca); Comissão de Infância e Juventude da Ordem dos Advogados do Brasil – seccional Mato Grosso (OAB-MT); e Ministério Público do Trabalho (MPT).

Campanha nacional - O evento conta ainda com o apoio das entidades ligadas ao Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil em Mato Grosso (Fepeti-MT), Secretaria de Estado de Segurança Pública (SESP) e Unimed Cuiabá, e está em consonância com o mote da campanha nacional "Trabalho Infantil. Deixar de estudar é um dos riscos". Para a 1ª secretária Sintep/MT, Silvana Silva, o acesso ao ensino é um direito primordial que deve ser resguardado na infância. “A conscientização sobre a importância da permanência de crianças e jovens em sala de aula deve ser feita principalmente no interior das escolas".

Mato Grosso e Bahia são os dois Estados brasileiros que vão receber o aporte técnico e financeiro do Programa Internacional para Eliminação do Trabalho Infantil (IPEC) da OIT. O apoio será destinado às iniciativas das instituições que tenham práticas efetivas de retirada e proteção de crianças das piores formas de trabalho infantil. “A ideia da caminhada é levantar a bandeira contra a exploração de crianças e adolescentes e demonstrar os prejuízos da prática à sociedade, o que é fundamental para o fortalecimento das ações efetivas”, destacou o coordenador do IPEC, Antonio Carlos de Mello Rosa.

Segundo o secretário adjunto de Assistência Social da Setecs-MT, José Rodrigues Rocha Júnior, a erradicação do trabalho infantil é um compromisso da Agenda do Trabalho Decente, da qual o órgão faz parte. “Por meio do Peti, presente hoje em 92 municípios e que atende mais de 15 mil crianças, buscamos cumprir a meta de combater esta prática até 2015”, afirmou. Já o coordenador de Vivência, Esporte e Lazer da Pró-Reitoria de Cultura, Extensão e Vivência da UFMT, Hildebrando Daltro, disse que a Universidade também abraçou a causa. “Demonstrar o caminho correto a seguir a estas crianças é essencial para garantir que elas estudem e não sejam exploradas”.

Prevenção - O secretário de Assistência Social de Cuiabá, Mário Lúcio Guimarães, endossou.
“Precisamos prevenir o trabalho infantil e eventos como esse são muito importantes para conscientizar a população”. A pequena Giuliana Ferreira, de 11 anos, já sabe disso. “O trabalho infantil é errado porque criança tem que estudar e brincar também”, disse.





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