Ribeirão Preto (SP) instala catracas em escola municipal

 escola municipal Faustino Jarruche, em Ribeirão Preto (313 km de São Paulo), está instalando catracas eletrônicas para fazer a segurança dos cerca de 500 alunos da instituição.

O sistema biométrico, que ainda está em fase de ajustes, lê as digitais das crianças, professores e funcionários e o acesso está separado por setores: professores têm circulação irrestrita e alunos só podem passar pelas áreas comuns do estabelecimento, por exemplo.

A escola é a primeira da rede municipal a receber o sistema, que será implantado ainda neste mês em outras três unidades de ensino. "O objetivo é trazer mais segurança para os alunos", afirmou a prefeita Dárcy Vera (DEM).

De acordo com a diretora Maria Antonieta Cordeiro, o controle de entrada e saída dos alunos já era avaliado antes mesmo da inauguração da escola, que recebeu os primeiros estudantes neste ano. Mas o massacre em Realengo, no Rio, que terminou na morte de 12 alunos em abril, fortaleceu a iniciativa da implantação.

Para os estudantes de 6 a 10 anos, a segurança é motivo de brincadeira. Com os indicadores esticados, eles colocam os dedos sobre o leitor e esperam aparecer o nome no visor da catraca. A cada confirmação, eles comemoram. "Olha meu nome", disse Rafaela Brito, 7, à colega Camila Souza, 6.

"Achei muito bom, a gente passa a ter mais segurança", diz Camila. "Com o sistema, fico mais tranquila porque não permite a entrada de estranhos", diz Erica Aparecida Rodrigues, 29, diarista, mãe de um dos alunos.

Com a liberação da catraca, a presença do aluno é registrada em um sistema eletrônico. Segundo Diego Rossetto, analista de suporte responsável pelo equipamento, o sistema poderá ser usado no futuro como banco de dados para acessar relatórios com a entrada e saída dos alunos.

Já os visitantes precisam apresentar um documento e tirar uma foto digital --que ficará armazenada no banco de dados do colégio-- para ter a entrada permitida.