Governo nega ataque ao comboio do rei da Jordânia
O porta-voz do governo da Jordânia, Taher Edwan, negou o ataque, mais cedo, ao comboio do rei Abdullah 2º na cidade de Tafileh, no sul do país.
"Esta notícia é totalmente sem base", disse. "Não houve nenhum ataque com garrafas vazias ou pedras. O que aconteceu é que um grupo de jovens jordanianos avançou sobre o comboio para cumprimentar o rei", disse Edwan.
Segundo o porta-voz, quando a polícia impediu o avanço dos jovens, "houve muitos empurrões".
Um funcionário da realeza que acompanhava Abdullah deu um relato similar. "Foi um gesto de boas vindas e não um ataque".
Outras fontes do governo e das forças de segurança disseram mais cedo às agências de notícias que o comboio do rei foi atacado quando visitava Tafileh.
Abdullah faz uma viagem para inspecionar projetos de infraestrutura e ouvir demandas dos moradores locais.
O rei jordaniano cedeu à pressão dos protestos populares e anunciou no fim de semana profundas reformas democráticas ao país --uma tentativa de evitar sua queda.
As manifestações oposicionistas ocorrem nas ruas da Jordânia nos últimos seis meses, como parte da onda de revoltas que tomou o mundo árabe.
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