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Policia MT
Segunda - 13 de Junho de 2011 às 10:02

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Segundo a Polícia Militar, as mortes são atribuídas ao tráfico que atua no bairro Pedregal
Segundo a Polícia Militar, as mortes são atribuídas ao tráfico que atua no bairro Pedregal

Mais uma festa terminou em tragédia na Capital. Desta vez, o palco foi uma festa funk, realizada no bairro Pedregal, onde duas pessoas morreram e duas ficaram feridas, num acerto de contas envolvendo drogas, na noite de domingo (12).

Morreram no local Gilberto Mauro Professor, 27, e a adolescente Marilene Albuquerque de Oliveira, 16, que deu entrada em óbito na Policlínica do Planalto.

João Batista Cruz e Silva foi levado em estado grave para o Pronto-Socorro de Cuiabá. A aposentada Dirce Maria de Paula Santos, 65, foi baleada na boca e está internada em observação, no Hospital São Mateus.

O duplo assassinato seguido de dupla tentativa ocorreu por volta das 21 horas, em frente a uma casa onde se realizada a festa funk, na esquina das ruas Maranguape e Manaíra.

Testemunhas disseram que um homem conhecido como "Gordo do Areão" chegou atirando e atingiu Gilberto na cabeça e no tórax. Balas perdidas atingiram a adolescente e João Batista, que dançavam próximos a Gilberto.

Um dos tiros atingiu a aposentada, que caminhava próxima. Ela havia saído de uma igreja evangélica e retornava para sua casa, na Rua Maringá.

Policiais militares que atenderam a ocorrência disseram que, ao chegarem ao local, populares estavam revoltados porque era necessária a presença dos socorristas do Samu.

Assim que a equipe do Samu chegou, constatou-se o óbito de Gilberto. Uma viatura havia levado, antes, João Batista para o PSC.

Para conter a revolta de populares, os PMs tiveram que atirar para o alto, pois eles reclamavam da demora no atendimento ao ferido.

Assim que saíram do local, os policiais foram informados de que a adolescente tinha morrido na policlínica do bairro. A garota, segundo as informações, estava grávid de sete meses.

O crime está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). O delegado Antonio Esperândio esteve no local para iniciar as investigaçõoes.

Policiais militares fizeram rondas, mas não localizaram o suspeito. Um levantamento da Polícia Civil indica queGilberto saiu, recentemente, de um presídio da Capital.






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