Deslocados por erupção de vulcão chileno já podem retornar
As autoridades permitiram neste domingo o retorno de alguns habitantes retirados de suas casas por causa da erupção que explodiu no dia 4 de junho no complexo vulcânico Puyehue-Cordón Caulle, sul do Chile, informaram fontes oficiais.
A autorização, segundo informou o Escritório Nacional de Emergência (Onemi), foi dada após uma inspeção aérea que analistas do Serviço Nacional de Geologia e Mineração (Sernageomín) efetuaram na área afetada, cerca de 900 quilômetros de Santiago, no limite das regiões de Los Rios e Los Lagos.
As autoridades advertiram, no entanto, que a população retomará a condição de retirada preventiva caso a situação volte a ficar perigosa.
A inspeção permitiu determinar que o centro da erupção não é uma das fissuras do Cordón Caulle, mas uma nova cratera, de entre 300 e 400 metros de diâmetro, situado no nascimento do rio Nilahue, cerca de seis quilômetros ao nordeste do vulcão Puyehue.
Hugo Moreno, especialista do Sernageomín, disse em declarações a "Rádio Cooperativa" que a situação se mantém em desenvolvimento e estável, mas alertou que isso pode mudar em qualquer momento e piorar a situação.
A nuvem de cinza emanada do complexo vulcânico, que nas últimas horas tinha uma altura de uns dois quilômetros, se expandiu para o nordeste e durante a semana afetou o tráfego aéreo da Argentina, Uruguai e outros países do Cone Sul, até alcançar nas últimas horas à Nova Zelândia e Austrália, onde também tiveram que suspender vários voos.
Comentários