Desse jeito nem puxadinho sai, diz Júlio sobre aeroporto
O deputado Júlio Campos (DEM/MT) está "perplexo"com a morosidade de Mato Grosso e do governo federal como organizadores da Copa do Mundo de 2014 e declara guerra ao “puxadinho” que o governo do Estado e a Infraero prometem entregar até o final deste ano para desafogar o terminal de desembarque no aeroporto Marechal Rondon.
“Do jeito que está nem o puxadinho sai em tempo. Aquele desembarque é uma vergonha. Dia desses uns empresários de São Paulo chegaram aqui e ficaram horrorizados com aquelas esteiras antigas que eram do aeroporto de Congonhas. Aquela multidão espremida naquela salinha. O nosso terminal é uma vergonha”, protestou.
O deputado lembra que os aeroportos receberão entre 600 milhões a 1 bilhão de passageiros durante a Copa do Mundo. Júlio Campos diz que a única saída para o Brasil não passar o maior vexame da história é privatizar todos os aeroportos dos Estados onde haverá a Copa de 2014.
“Não tem mais sinal amarelo. O alarme é total. Precisamos privatizar todos os aeroportos do país. Achei muito tímida a iniciativa de privatizar apenas três terminais (Guarulhos, Campinas e Brasília). Tem que repassar todos para a iniciativa privada para que dê tempo de entregar as obras antes da Copa”, declarou Júlio esta semana em entrevista exclusiva ao Olhar Direto.
Outra sugestão do parlamentar é flexibilizar a lei federal 8666, que trata das licitações. A lei, criada logo após o escândalo dos "Anões do Orçamento", tornou mais rígida a escolha de empresas para executar iniciativas com recursos públicos.
"Se não mexermos na 8666 não sairá absolutamente nada por absoluta falta de tempo. Por isso eu sugiro que coloquemos auditores para controlar os processos licitatórios e os repasses de recursos. Temos que flexibilizar a lei e dar agilidade à execução das obras", afirmou.
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