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Nacional
Sábado - 11 de Junho de 2011 às 19:57

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Os mais de 400 bombeiros libertados do quartel de Charitas, em Niterói (RJ), na manhã deste sábado, encontraram-se com parentes e políticos na escadaria da Assembleia Legislativa do Rio para pedir a anistia administrativa e criminal.

Durante aproximadamente duas horas, eles cantaram e pediram o apoio da população ao movimento. "Eu sou bombeiro, com muito orgulho, com muito amor", entoava o coro. Simpatizantes usavam camisetas vermelhas com a frase "bombeiro é meu amigo, mexeu com ele, mexeu comigo".

Recebido como herói, o cabo Benevenuto Daciolo Fonseca dos Santos, um dos líderes do movimento, foi chamado a "fazer o seu ministério" [rezar]. Durante a oração, disse que é preciso "amar quem nos faz mal".

Afirmando ser essa uma hora de união, convidou o governador Sérgio Cabral (PMDB) e o comandante da corporação e secretário de Defesa Civil, coronel Sérgio Simões, a participarem da manifestação neste domingo, às 9 horas, na frente do hotel Copacabana Palace. De acordo com as assessorias, somente o coronel comparecerá.

"Estamos no século 21, num momento de democracia, não de ditadura. Este momento é também dos professores e dos médicos", declarou Daciolo. "Desejamos ao governador toda a sabedoria para governar", acrescentou. Após a manifestação deste domingo, os bombeiros devem voltar ao trabalho, mas prometem participar de uma assembleia geral na Assembleia Legislativa na quinta-feira.

ABAIXO-ASSINADO

De acordo com o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL), ainda não há previsão para votar o pedido de anistia administrativa dos bombeiros entregue na quinta-feira (9).

"Amanhã iniciaremos um abaixo-assinado que deve se espalhar pela cidade", anunciou. A iniciativa deve pressionar a casa a colocar o pedido na pauta de votação. O documento também abrangerá o pedido de anistia criminal, a ser votado pelo Congresso. Na terça-feira (7), o deputado federal Alessandro Molon (PT) entregou um projeto de lei para favorecer o grupo.






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