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Repórter News - reporternews.com.br
Cidades/Geral
Sábado - 11 de Junho de 2011 às 08:07

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Procedimentos das ações civis públicas, incluindo aqueles que envolvem improbidade administrativa, foram abordados no quarto módulo do Curso para Jornalistas “O Poder Judiciário em Pauta”, realizado na quinta-feira (09), na sede da Associação Mato-grossense de Magistrados (Amam).

Ministrada pelo juiz de Direito Luís Aparecido Bertolucci Júnior, a palestra contou com noções sobre a Lei nº 7.347/85, responsável por disciplinar a ação civil pública. O magistrado também esclareceu sobre quem têm legitimidade para propor ações dessa natureza e ainda as competências dos juízes de Direito nesse tipo de processo. “Acho essa iniciativa da Amam muito válida porque é importante que os jornalistas tenham uma noção mais técnica desse tipo de processo, que possui peculiaridades e uma natureza diferenciada dos demais”, lembrou o magistrado.

As especificidades das ações civis públicas que tratam da improbidade administrativa também foram tratadas, amparadas na lei nº 8.429/92, assim como as ações populares, regidas pela Lei nº 7.717/65.
“O cidadão comum ainda pouco conhece que ele pode pedir a penalização de um gestor público que cometeu atos lesivos ao patrimônio público e os jornalistas têm esse papel de informar à sociedade sobre os seus direitos”, pontuou o magistrado.

O evento contou com a presença do diretor de comunicação da Amam, Jones Gattass Dias. O presidente da Associação, Agamenon Alcântara Moreno Júnior, também participou da aula, levando inclusive esclarecimentos aos jornalistas presentes sobre as particularidades dos processos dessas naturezas.

Para a jornalista Veronika Rakel, que é editora e produtora da TV Record, esclarecimentos como esses são válidos. “Achei muito interessante esse módulo porque improbidade administrativa é um assunto que a gente também lida no jornalismo diário. Mais importante ainda é saber que a população, o cidadão comum, tem como recorrer à Justiça ao perceber que um gestor não está aplicando corretamente o dinheiro público”, disse. “E nós, como profissionais da imprensa, temos o dever de informar à sociedade que ela também pode agir nesses casos”, completou.

A repórter do Circuito Mato Grosso, Simone Vieira Alves, concordou. “Eu gostei. O magistrado nos deu uma noção boa sobre os processos que envolvem as ações civis públicas”. 
 






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