Hillary chegou à Zâmbia no início de uma viagem de cinco dias à África. Ela também passará pela Tanzânia e pela Etiópia a fim de salientar a iniciativa do governo Obama para ajudar os países africanos em desafios que vão do HIV/Aids à segurança alimentar e a acelerar o crescimento econômico.
"Hoje, a África está numa posição forte para reforçar esse progresso", disse Hillary num discurso em Lusaka, ressaltando que o continente agora abriga os "emergentes dos mercados emergentes".
Ela afirmou, no entanto, que tanto a África como os EUA precisam trabalhar para ampliar e aprofundar os laços econômicos que ainda são dominados pela riqueza petrolífera da África e não beneficiam os mais pobres.
"A exportação mais comum de todas ainda é um barril de petróleo", disse a secretária.
A viagem de Hillary foi ofuscada pela notícia de que ela tem discutido com a Casa Branca sobre a possibilidade de no ano que vem se tornar a primeira mulher a chefiar o Banco Mundial, o que poderia colocá-la como "carta fora do baralho" num momento de grandes desafios diplomáticos para os EUA.
A Casa Branca e o Departamento de Estado negaram a notícia, dada com exclusividade pela Reuters na quita-feira, citando três fontes familiares com as discussões. Ao serem comunicados sobre a negativa oficial, as fontes disseram que a história permanece precisa.
Em Lusaka, Hillary foi recebida por empresárias africanas que se beneficiaram com a ajuda dos EUA em um encontro do AGOA, o programa norte-americano transformado em lei pelo marido da secretária, o ex-presidente Bill Clinton, em 2000 para dar preferência comercial a cerca de 37 países africanos.
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