Muricy já teme efeitos de vulcão em viagem ao Uruguai
O técnico Muricy Ramalho demonstrou preocupação com as consequências da nuvem de cinzas expelida pelo vulcão chileno Puyehue, que tem causado problemas no transporte aéreo no sul do continente.
O Santos está com a viagem marcada para o Uruguai para terça-feira para enfrentar o Peñarol no dia seguinte pela primeira partida da final da Libertadores. Não há, porém, garantias de que a delegação conseguirá ir a Montevidéu de avião, já que boa parte dos voos para o país vizinho estão sendo cancelados.
"Pedi para a diretoria entrar em contato com a Conmebol, para saber o que pode acontecer. Eles precisam pensar bem, pedir conselhos para pessoas que entendem deste fenômeno", afirmou o treinador santista.
"Nem mesmo a possibilidade de ir para Porto Alegre [e, de lá, ir de ônibus até Montevidéu] existe mais", disse ele, lembrando que o espaço aéreo no Rio Grande do Sul também foi prejudicado. "Cabe a quem está a cargo do espetáculo se preocupar com isso."
A Conmebol não descartou o adiamento da partida caso a situação não melhore durante o final de semana. À Folha, o diretor de futebol do Santos, Pedro Luiz Nunes Conceição, disse ser inviável viajar a Montevidéu de ônibus, mesmo que partindo de Porto Alegre. "São 12 horas de viagem, isso mata qualquer time", afirmou.
As cinzas do vulcão chileno podem criar problemas também no Brasileiro. O Grêmio, que tem viagem marcada para o final da tarde de hoje para São Paulo, onde neste sábado enfrenta o São Paulo, no Morumbi, ainda não teve a confirmação do voo. Já o Palmeiras, que no domingo enfrenta o Internacional, em Porto Alegre, cogita ir de avião até Florianópolis e, de lá, seguir de ônibus para a cidade do Rio Grande do Sul.
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