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Cidades/Geral
Sexta - 10 de Junho de 2011 às 15:36
Por: SANDRA COSTA

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Pesquisas mostram que a população atual gasta bem menos calorias por dia, do que gastava há 100 anos, o que explica porque o sedentarismo afetaria aproximadamente 70% da população brasileira, mais do que a obesidade, a hipertensão, o tabagismo, o diabetes e o colesterol alto. O estilo de vida atual pode ser responsabilizado por 54% do risco de morte por infarto e por 50% do risco de morte por derrame cerebral.

É o que aponta o deputado José Riva, presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso que, no incentivo de estilo de vida saudável, apresentou projeto de lei para criar o programa de “Academia Saúde para Todos”. “O sedentarismo é um problema que vem assumindo grande importância, sendo um das principais causas de morte em nosso país. Assim, vemos como a atividade física é assunto de saúde pública”, afirma o deputado José Riva.

Segundo ele, na grande maioria dos países em desenvolvimento, grupo do qual faz parte o Brasil, mais de 60% dos adultos que vivem em áreas urbanas não praticam um nível adequado de exercício físico. Esse problema fica mais claro quando se leva em conta os dados do Censo de 2000, que mostram que 80% da população brasileira vivem nas cidades.  “Em todo o mundo observa-se um aumento da obesidade, o que se relaciona pelo menos em parte à falta da prática de atividades físicas. É o famoso estilo de vida moderno, no qual a maior parte do tempo livre é passado assistindo televisão, usando computadores, jogando videogames, etc”.

Conforme a proposta, o programa será implantado em anexo à estrutura das unidades de saúde da família e/ou em região que tenha cobertura do programa obedecendo aos mesmos critérios já definidos em portarias que regulamentam a Estratégia de Saúde da Família. O projeto ainda deixa claro que será obrigatória a vinculação de profissional de Educação Física devidamente habilitado no conselho de classe, em tempo integral. O programa será organizado em rede hierarquizada e regionalizada, sendo que cada município poderá pleitear o programa ao limite de equipes de saúde da família implantadas em seu território.

Em Mato Grosso, há 586 equipes de Saúde de família implantadas, cobrindo cerca de 67% da população mato-grossense, no qual os 141 municípios do Estado aderiram a estratégia de saúde da família. “Importante ressaltar a proporção e o impacto dos resultados que serão alcançados com a implantação do programa “Academia Saúde para Todos”, sendo o maior programa de inclusão social e estratégia de garantir a integralidade da assistência, como método alternativo e com efeito considerável principalmente na redução dos números de internações e por si só já se justificaria a implantação do programa, ou seja,  cuidar da saúde e não da doença”, conclui.
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